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Assassinatos revoltam venezuelanos

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Caracas (AE-AP) – Cerca de 300 repórteres, cinegrafistas e fotógrafos fizeram ontem uma passeata silenciosa na capital venezuelana, Caracas, em protesto contra o assassinato na quarta-feira do fotógrafo Jorge Aguirre, de 58 anos. A manifestação terminou diante do edifício da Procuradoria-Geral.

“Pedimos ao Ministério Público que designe um promotor especial para o caso e maior agilidade na investigação. Que se faça Justiça”, disse Lorena Piñeda, colega de Aguirre no diário El Mundo. “Não queremos voltar aos tempos em que os jornalistas tinham de sair para trabalhar com coletes à prova de bala. Somos trabalhadores sem bandeira política e queremos respeito à profissão.”

Aguirre faleceu num hospital em conseqüência de um ferimento de bala no tórax. Ele foi atingido quando cobria um protesto de estudantes que exigiam a prisão dos culpados do assassinato de três irmãos adolescentes, John, de 17 anos, Kevin, de 13, e Jason Faddoul, de 12, seqüestrados em fevereiro.

Um desconhecido em uma motocicleta sem placas tentou impedir que o automóvel onde Aguirre e seu motorista estavam se aproximasse do local do protesto, a Universidade Central da Venezuela, em Caracas. Pouco depois, ele abriu fogo e fugiu. O próprio Aguirre registrou a fuga em sua máquina fotográfica.

A cena também foi gravada por uma TV local. O governo prometeu capturar os assassinos de Aguirre e dos adolescentes. O assassinato dos irmãos Faddoul desencadeou uma série de manifestações de rua.

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