O prefeito da cidade de Nova York, Bill de Blasio, afirmou que a explosão na região da Times Square, ocorrida na manhã desta segunda-feira, 11, foi uma “tentativa de ataque terrorista”. A explosão deixou quatro pessoas feridas, nenhuma delas com risco de morte.
Prefeito de Nova Iorque comentou atentado; no dia 31 de outubro,
terrorista ligado ao Estado Islâmico matou 8 pessoas e feriu 11
#SAIBAMAIS#O suspeito de ter provocado a explosão é Akayed Ullah, de 27 anos. Ele foi preso e levado ao hospital Bellevue, localizado a cerca de meia hora do local do incidente. De acordo com o comissário dos bombeiros, Daniel A. Nigro, Ullah usou um dispositivo semelhante a uma bomba tubo, preso no corpo por velcro e zíper. Questionado sobre se Ullah teria ligação com o Estado Islâmico, o comissário da polícia de Nova York, James O’Neill, preferiu não comentar.
Em coletiva de imprensa, de Blasio disse que não há, por enquanto, ameaças à cidade de Nova York. “Esse é o lugar mais resistente no planeta. Os terroristas não vão vencer”, afirmou. Os cidadãos norte-americanos e milhares de turistas que visitam a cidade nesta época do ano se preparam para a tradicional festa de réveillon que ocorre no ponto principal da Times Square. A festa reúne milhares de pessoas e o esquema de segurança montado é um dos mais complexos do mundo.
No dia 31 de outubro, data tradicional nos Estados Unidos pelas festas alusivas ao Dia das Bruxas, outro atentado deixou oito pessoas mortas e 11 feridas. Na ocasião, uma caminhonete avançou sobre ciclistas e pedestres nas proximidades do World Trade Center, no Sul de Manhattan, em Nova York. “Esse foi um ato de terror covarde”, disse o prefeito da cidade, Bill de Blasio. De acordo com o Departamento de Polícia de Nova York (NYPD), o motorista gritou Allahu akbar (Alá é o maior), quando saiu do veículo armado com dois revólveres.
Aquele foi o primeiro ataque com veículos nos Estados Unidos a deixar vítimas fatais. Ataques do tipo se multiplicaram a partir de meados do ano passado, quando um tunisiano usou um caminhão para matar 84 pessoas em Nice, na França, durante a celebração de 14 de julho, a ‘Queda da Bastilha’. Os EUA registraram dois casos antes, em 2006 e novembro de 2016, mas eles não deixaram vítimas fatais. O último grande atentado com veículo ocorreu em agosto, na Espanha, quando uma van avançou sobre uma multidão em uma área turística de Barcelona, deixando 13 pessoas mortas e 100 feridas.
