sexta-feira, 26 de abril, 2024
25.1 C
Natal
sexta-feira, 26 de abril, 2024

Aterro e urbanização não tem data definida em Areia Preta

- Publicidade -

A segunda etapa da obra iniciada na Via Costeira em 2001 não tem data para ser realizada. O projeto consiste em aterrar mais uma parte da praia e urbanizar, iluminando, calçando e instalando, varandas nos três espigões já construídos.

O impedimento é proveniente da falta de liberação de verba por parte do Ministério da Integração, segundo informações da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Semov). Há quatro anos a Prefeitura de Natal vem tentando conseguir o dinheiro necessário, mas até agora nem um sinal por parte do Ministério foi dado. Segundo o secretário Damião Pita, se fosse feita hoje, a segunda etapa ficaria orçada em R$ 8,5 milhões.

Pita explicou também que não há possibilidade de a obra ser feita com recursos próprios da  prefeitura, pois “nas discussões com a comunidade a urbanização não foi prioridade”, indicando que o dinheiro da prefeitura acaba aplicado em projetos ligados à educação, saúde e  saneamento básico.

A primeira etapa, concluída em 2002, foi a construção de  três espigões (estruturas de pedra que avançam no mar e evitam que a água bata com força nos muros de arrimo) e 40% do aterro da área total planejada, para disponibilizar mais área de praia para a população, totalizando um investimento de R$ 7 milhões, dos quais 90% foi proveniente dos cofres do Ministério, e 10% de contrapartida da prefeitura.

Intervenção resultou em economia para Natal

Damião Pita garante que a intervenção resultou em economia para o município, que desde então, não precisou mais fazer consertos nas partes da parede que afundavam. “Para ter uma idéia, houve um ano que foi preciso aplicar mil sacos de cimento ali para ocupar os espaços e a estrutura não afundar. Fora a areia, a brita, a mão-de-obra, o trabalho de cavar”, diz o secretário.

O investimento está atendendo seus objetivos, na opinião de Pita que apontou, além da proteção das encostas, a ampla utilização da área pela comunidade, que antes procurava evitar praticar esportes e andar pelo terreno para evitar acidentes devido à grande quantidade de pedras que ficavam encobertas por uma fina camada de areia, ou aflorava do solo com a ação do mar e dos ventos.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas