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Atirador apontou arma para Rinaldo Reis e efetuou mais disparos em sala do MP

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O servidor que atirou contra o procurador-geral de Justiça adjunto, Jovino Pereira, e o promotor Wendell Beethoven também teria tentado atingir o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis. Relatos sobre o crime, que ocorreu na manhã desta sexta-feira (24), dão conta de que Guilherme Wanderley Lopes da Silva pode ter agido de forma premeditada.
Guilherme Wanderley atirou em Jovino Pereira e Wendell Beethoven
#SAIBAMAIS#Pela manhã, Guilherme Wanderley cumpriu normalmente suas funções na 1ª Procuradoria de Justiça. Porém, por volta das 11h, quando a promotora do local teria solicitado uma análise sobre documentos, o servidor teria dito que não poderia realizar o trabalho no momento porque teria um “compromisso”.

Ao sair da sala onde cumpria o expediente, Guilherme Wanderley pegou o casaco branco com que aparece nas imagens das câmeras de segurança e seguiu até a Procuradoria-Geral de Justiça com documentos em mãos. Ele pediu a liberação para adentrar a sala onde estava Rinaldo Reis, mas foi informado de que ele estava em reunião e foi pedido que o servidor aguardasse um momento. Contudo, ele disse que se tratava de uma urgência e foi até o local onde ocorria a reunião.

No momento em que adentrou a sala, o servidor jogou os documentos na mesa em que estavam Rinaldo Reis, Wendell Beethoven e mais duas pessoas. Em seguida, sacou a arma e disse poucas palavras sobre vingança, atirando em seguida.

O primeiro disparo, ainda de acordo com relatos extraoficiais, atingiu a parede quando a arma havia sido apontada para Rinaldo Reis. Os presentes à reunião correram em direção a uma sala anexa, foi quando Wendell Beethoven recebeu um tiro nas costas. O procurador Juvino Pereira, que estava na sala ao lado, ao ouvir os disparos, foi ver o que ocorria e foi alvejado na barriga.

Após efetuar os disparos, o atirador saiu da sala caminhando, mas de forma apressada. Quando estava na saída da PGJ, já correndo, ele teria dito aos seguranças que corressem até a sala onde ocorria a reunião porque estavam atirando nos promotores, e seguiu até o seu carro, que estava no estacionamento destinado aos servidores.

Após receberem a informação de que o servidor era o atirador, os seguranças abriram fogo contra o carro, mas Guilherme Wanderley conseguiu escapar, apesar de ter o carro atingido.

Até o início da tarde desta sexta-feira, o suspeito de efetuar os disparos não havia sido encontrado. A Polícia Civil segue em diligências em busca do servidor.

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