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Atleta do RN disputa a final

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Começou na madrugada desta quinta-feira, 7, o Campeonato Mundial de Atletismo. Cerca de 1.400 atletas de 120 países competem em 172 provas no Mundial de Dubai 2019. A potiguar Thalita Simplicio, 22, correu ontem manhã em Dubai. Ela e seu guia, Felipe Veloso, completaram os 400m T11 em 59s50, em primeiro na série. O desempenho classificou-a em segundo lugar para a semifinal, que será neste sábado, 9. A primeira colocada na prova foi a chinesa Culging Liu com 59s33 e a terceira foi a venezuelana Linda Perez (1min00s70).

Thalita Simplício e o guia Felipe Veloso completaram os 400m T11 com um excelente tempo


Thalita Simplício e o guia Felipe Veloso completaram os 400m T11 com um excelente tempo

O time verde-amarelo conta com 43 representantes de 17 estados e do Distrito Federal. O evento é realizado no Dubai Club for People of Determination até o dia 15 de novembro. No time brasileiro, todas as regiões do país estão representadas neste Mundial de Atletismo. O Sudeste é o responsável pelo maior número de atletas, com 19 participantes. O Nordeste tem a segunda maior representatividade, com nove competidores, seguido pelo Norte, com oito. O Centro-Oeste (quatro) e o Sul (três) também têm sua parcela de integrantes.

Quase um terço da Seleção Brasileira é de atletas jovens, com até 23 anos. Muitos dos quais já têm familiaridade com o pódio, como o paraibano Petrucio Ferreira, recordista e campeão mundial dos 100m T47, o paulista Daniel Martins (T20), recordista e bicampeão mundial dos 400m T20 (para deficientes intelectuais) e a paulista Verônica Hipolito, que faturou a prata nos 100m e o bronze nos 400m T38 (para paralisados cerebrais) nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Todos têm 23 anos.

Não é a primeira vez que o Mundial de Atletismo Paralímpico é sediado no Oriente Médio. Há quatro anos, a competição foi realizada em Doha, no Catar. Na ocasião, o Brasil foi representado por 40 atletas que conquistaram 35 medalhas, o que rendeu a sétima colocação no quadro geral de medalhas do evento Na Seleção Brasileira que competirá em Dubai há 20 atletas que estiveram no Mundial de Doha.

“Junto com os profissionais da área de ciência esportiva e médica, nós temos um acompanhamento diário da hidratação com água o tempo todo e com frutas entre as refeições. Isso influencia os resultados, porque aqui é muito quente e os atletas podem ficar com tontura e fraqueza devido à perda de sais minerais, o que também aumenta o risco de lesão. Doha em 2015 foi nosso maior alerta. Vimos que os atletas não se hidratavam nem dormiam como deveriam, então aumentamos nossa fiscalização na rotina dos deles aqui em Dubai”, disse Amaury Verissimo, técnico-chefe.

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