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Atletas jogam sem registro profissional no Brasil

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Investir no futebol feminino custa pouco em comparação com as cifras astronômicas que envolvem os homens. Pelo que o Estado apurou, com orçamento anual de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões é possível montar um time competitivo. A rejeição dos dirigentes, porém, está no retorno financeiro. Basicamente, a modalidade é deficitária, mesmo em clubes já estabelecidos no cenário nacional.

Para se ter uma ideia, a equipe campeã brasileira da Série A1 recebe da CBF algo em torno de R$ 120 mil de prêmio. Entre os homens, o título rendeu mais de R$ 18 milhões ao Corinthians na última temporada.

No caso dos times femininos, não há pagamento por direitos televisivos. As fontes de receita acabam sendo limitadas a patrocínio de camisa e, em raríssimos casos, direitos econômicos. Santos, Ferroviária e Iranduba-AM são exemplos de equipes que assinam a Carteira de Trabalho das jogadores.

Por outro lado, o próprio Corinthians, que acaba de abrir mão da parceria com o Audax, de Osasco (SP), para investir em um time próprio, ainda registra as suas atletas com vínculos não profissionais, conforme é possível verificar pelo BID (Boletim Informativo Diário) da CBF. De acordo com a diretora Cristiane Gambaré, isto acontece porque o projeto do futebol feminino corintiano é bancado via Lei de Incentivo ao Esporte, que proíbe o pagamento ao esporte profissional. Ou seja, na prática, todas as jogadoras do elenco são amadoras.

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