Atletas, comissão técnica e donos de equipes de futebol americano – o esporte mais popular dos Estados Unidos – participaram de protestos em 14 jogos da rodada deste domingo, 25, contra o presidente Donald Trump, que na sexta-feira defendeu que jogadores fossem demitidos ou suspensos por protestar ajoelhados durante a execução do hino nacional contra violência policial contra negros.
Ao longo do fim de semana, a insatisfação de atletas com o presidente, que chegou a se referir aos manifestantes com xingamentos, cresceu. No domingo, 25, alguns se ajoelharam, outros se abraçaram do hino e ao menos três equipes ficaram no vestiário na hora da cerimônia – em uma atitude descrita pelo presidente como antipatriótica.
O ato silencioso de desagravo ao presidente representa uma ação coletiva e de solidariedade rara na liga. Em algumas equipes, como o Jacksonville Jaguars e o Philadelphia Eagles, os donos dos times deram os braços aos atletas. Na sexta-feira (22), Trump pediu em um discurso no Alabama que os técnicos da NFL “tirassem esses filhos da … de campo” se os protestos continuassem.