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Ato contra a Rio 2016 tem confronto

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Rio de Janeiro (ABr) – Um protesto contra os Jogos Olímpicos terminou em violência e confusão entre manifestantes e policiais militares, na Tijuca, zona norte do Rio, no início da noite de ontem. A passeata, que transcorreu pacífica durante todo o trajeto, acabou sendo dispersada com bombas de gás e de efeito moral, na Praça Afonso Pena, onde os manifestantes haviam parados, nas proximidades do Estádio Maracanã.
O Batalhão de Choque avançou sobre os manifestantes, no Rio de Janeiro, e começou a disparar diversas bombas de gás lacrimogênio
O conflito ocorreu por volta das 18h, quando a praça estava lotada de famílias, a maioria com bebês e crianças pequenas, que brincavam no local, tradicional ponto de recreação do bairro. O acirramento aconteceu após um grupo de jovens manifestantes, alguns com o rosto coberto, terem incendiado uma bandeira do Brasil, com a qual saíram correndo, imitando uma tocha.

O Batalhão de Choque avançou sobre os manifestantes e começou a disparar diversas bombas de gás lacrimogêneo, provocando uma correria na praça, com pais tentando proteger os filhos dos efeitos do gás, o que gerou muita revolta nas pessoas, a maioria moradora das redondezas e que não participavam do protesto.

Algumas pessoas passaram mal e chegaram a desmaiar, sendo atendidas por voluntários da Cruz Vermelha que acompanhavam a manifestação para dar suporte. A estação de metrô que funciona na praça chegou a fechar as portas como medida de segurança. A cena foi monitorada do alto o tempo todo por um helicóptero da PM.

A cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016 foi realizada ontem. A competição será realizada até 21 de agosto, no Rio de Janeiro. É a primeira vez que ocorre no Brasil. 

Cerca de 21 mil militares atuarão até o fim dos jogos. Mais de 10 mil atletas de 206 países devem participar.

A presidenta afastada Dilma Rousseff utilizou o Twitter para lamentar sua ausência ontem, na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

“Fico triste de não assistir à festa ‘ao vivo e a cores’. Mas estarei acompanhando, torcendo pelo Brasil”, escreveu na rede social. Há pouco mais de uma semana, ela confirmou que não iria ao evento, porque não participaria da Olimpíada em uma “posição secundária”.

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