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Ato da greve geral segue em caminhada pela Salgado Filho

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O céu está nublado, mas a chuva deu trégua na tarde dessa sexta-feira (14) em Natal, data marcada pela mobilização em torno do ato nacional de greve geral. Várias categorias de trabalhadores aderiram ao movimento, que segue em caminhada pela Av. Salgado Filho no sentido zona Sul.
Greve geral

#SAIBAMAIS#A concentração formada no cruzamento da Salgado Filho com a Av. Bernardo Vieira, no bairro de Lagoa Nova a partir das 15h, reúne professores e estudantes, servidores da Caern, Correios e da Petrobras, profissionais da área de Saúde, sindicalistas e militantes de partidos políticos. Com cartazes e palavras de ordem, os manifestantes levantam a bandeira contra a reforma da Previdência, privatizações e cortes na Educação.

Viaturas e efetivo da Polícia Militar do RN marcam presença em todas as esquinas do trajeto percorrido até o momento, ainda não foi registrada nenhuma ocorrência durante a caminhada entre as imediações do shopping Midway Mall e de cruzamento da Salgado Filho com a BR 101 Sul.
Agentes municipais de mobilidade da STTU estão acompanhando a manifestação, e interrompendo as ruas transversais à Av. Salgado Filho conforme a manifestação avança.

PSL

Um dos pontos do percurso que requer maior atenção da PMRN é o trecho próximo ao comitê local do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro.
Oito viaturas estão nas proximidades do comitê, e um cordão de isolamento foi formado por policiais militares munidos de escudos e capacetes para desencorajar qualquer possibilidade de atos de vandalismo.

Todo o trânsito no sentido centro-zona Sul foi desviado para vias alternativas como Av. Prudente de Morais, Via Costeira e anel viário do campus da UFRN. Mas, na medida que a passeata avança, ruas vão sendo liberadas para o tráfego.

Também não foi registrada qualquer investida dos manifestantes contra o comitê do PSL, partido de Bolsonaro, que fica no percurso e estava protegido por efetivo da PMRN.

Manifestantes
Bandeiras defendendo a educação pública e criticando o ministro Sérgio Moro se misturam a palavras de ordem contra outras medidas do governo Federal nas áreas de Segurança Pública, Saúde, Trabalho e Meio Ambiente.

Rafael (de roupa camuflada) e Victor são estudantes

Victor (e) e Rafael (d) são estudantes e compareceram ao protesto
O movimento de greve geral desta sexta-feira (14) já é maior que os protestos anteriores, realizados dias 8, 15 e 30 de maio, a favor da Educação pública e contra o contingenciamento pelo Ministério da Educação (MEC) à instituições federais de ensino como a UFRN, IFRN e UFERSA.

Os estudantes Rafael Barreto, 19, e José Victor, 18, participam do ato motivados pela “defesa da educação pública de qualidade”: “Necessitamos de fato que todos se juntem nesse momento, pois só a educação move o País”, acredita Rafael.

Atualizada às 17h29
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