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Atraso de salário pode abrir nova crise no Walfredo

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WALFREDO GURGEL - Pacientes serão os mais prejudicados

Mais uma crise na rede pública estadual de Saúde está começando. Desta vez o problema vem com os neurocirurgiões. Um grupo de cinco médicos dessa especialidade que atuam no Hospital Walfredo Gurgel está há dois meses sem receber salário e cobramuma posição da Secretaria Estadual de Saúde.

O problema surgiu no mês de maio quando o contrato desses profissionais, que atuam com contratação provisória, foi encerrado. “Estamos há dois meses sem receber salário. A promessa da Secretaria é de regularizar, mas até agora não recebemos”, comentou o neurocirurgião João Ferreira de Melo Neto.

Ele explicou que os cinco neurocirurgiões firmaram um contrato por seis meses e em seguida foi sendo renovado o contrato, com o limite de dois anos, como alcançou no mês de maio. “Nós queremos continuar trabalhando, agora precisamos ser remunerados”, destacou o médico. Cada neurocirurgião tem 14 plantões mensais. “É um trabalho muito difícil, pesado, nos plantões fazemos muitas cirurgias”, completou João Neto

O presidente da Associação Médica do Rio Grande do Norte, Geraldo Ferreira, disse que procurou o secretário estadual de Saúde, Adelmaro Cavalcanti, para tentar encontrar uma solução. A audiência está marcada para hoje, com horário ainda a ser confirmado.

Procurado pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o secretário estadual de Saúde disse que ainda não havia sido procurado pelos neurocirurgiões. “Não posso fazer comentários porque não sei exatamente o que eles querem”, afirmou.

Caso a Secretaria Estadual de Saúde não resolva o problema, será a terceira crise na rede pública de saúde em menos de um mês. Primeiro foi a Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica do Hospital Walfredo Gurgel que deixou de funcionar por falta de médico. Com a recomendação da Promotoria de Defesa da Saúde, a Secretaria reabriu a UTI.

Depois foi a crise no atendimento ortopédico. Os hospitais privados conveniados ao SUS, Médico Cirúrgico, Memorial e ITORN fecharam as UTIs e, com isso, deixaram de atender os pacientes idosos, já que estes só poderiam ser cirurgiados com o pós-cirúrgico em UTI.

 

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