quinta-feira, 25 de abril, 2024
32.1 C
Natal
quinta-feira, 25 de abril, 2024

Auditores apresentam reivindicações

- Publicidade -

Os auditores fiscais da Receita Federal no RN começam a se mobilizar para a reunião que acontece depois do Carnaval, em Brasília, para decidir como vão pressionar o governo Lula a apresentar uma proposta de reajuste salarial para a categoria, que não teve aumento de salários nos últimos dois anos. “A tendência é de deflagrar uma greve”, diz o dirigente da seção estadual do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco), Altamir Dias de Araújo. As queixas dos auditores fiscais é porque a despeito do crescimento da produtividade e do aumento da arrecadação de impostos federais, a categoria vem experimentando uma queda na remuneração através dos anos: “Para recuperar o salário ao nível de 1995 seria necessário um reajuste de 46%, descontados os aumentos dados ultimamente”, explicou Altamir Araújo.

Segundo Araújo, os auditores do Rio Grande do Norte terão dois representantes na reunião do Conselho Nacional de Delegados Sindicais, que acontecerá dias 6, 7 e 8 de março em Brasília.  Além da mobilização da categoria para pressionar o governo, Araújo pediu apoio ao deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que, na condição de presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara Federal, recebeu uma carta do presidente do Sindicato, Carlos Soares Nogueira, em que ele explica o processo de defasagem salarial dos auditores da Receita Federal. No documento “Subsídios para a campanha salarial 2006”, os auditores fiscais dizem que “vêm recebendo uma remuneração muito aquém da complexidade, da importância e dos resultados obtidos por seu trabalho”.

O documento diz ainda que nos últimos dez anos, os resultados da arrecadação da Secretaria da Receita Federal (SRF) registraram um crescimento real de 94,55 %. Para que isso ocorresse, segundo o documento, foi determinante o trabalho dos auditores fiscais, pois o sistema de arrecadação espontânea, como o brasileiro, não funciona sem o controle da fiscalização, “sem a percepção de risco decorrente da atividade de fiscalização”. Entre 2001 e 2004, aponta o documento, houve um crescimento real das autuações fiscais de 77,84%, mesmo considerando o crescimento do número de auditores fiscais no período, de 5,14%.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas