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Auditores da Receita Federal entram em greve

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SINDICATO - Guilherme Parente fala sobre o movimentoCom cerca de 70% de adesão no Estado, os auditores fiscais da Receita Federal deram início a uma greve ontem sem prazo para finalizar. A deflagração do movimento se deve à falta de posição do Governo Federal em relação ao plano de carreira elaborado pela categoria em 2004 e aprovado em assembléia nacional em dezembro de 2005.

Eles pedem a implantação da tabela do plano, que corresponderá a 70% de reajuste salarial, além da inclusão das gratificações à aposentadoria. Hoje a categoria realiza um ato público em frente à Delegacia da Receita Federal.

Com isso, apenas mercadorias perecíveis, como medicamentos e animais vivos, serão liberadas nos portos e aeroportos do país. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal/RN, Guilherme Parente, todos os demais produtos serão bloqueados enquanto durar o movimento e até que o governo apresente uma proposta à implantação da tabela, que inclusive, pode ser de forma escalonada, conforme sugeriu.

O presidente da Unafisco contou que a proposta do plano foi apresentada ao governo em dezembro, assim que aprovada, mas até hoje não houve nenhuma contra-proposta a ele. Na última sexta-feira os representantes da categoria se reuniram com as secretarias da Receita Federal e do Ministério da Fazenda e apenas foram informados de que a discussão deveria ser travada com o Ministério do Planejamento. No próximo dia 11 de maio haverá Assembléia com a categoria para discutir os rumos do movimento.

Enquanto isso, outros movimentos no Estado continuam. Os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) deflagaram greve em meados de abril e permanecem com o movimento, mesmo prejudicando o início das aulas que deveria ter sido ontem. A assessoria de imprensa informou que a greve continua enquanto o Governo do Estado não apresentar uma proposta de implantação ao Plano de Cargo, Carreiras  e Salários com reajuste de 88%, conforme reivindicação.

Hoje haverá uma reunião entre o reitor, Milton Marques, e as Secretarias de Administração, Planejamento e Educação para que seja exposta a simulação do impacto do reajuste na folha de pagamento. Feito isso, a expectativa é que ainda esta semana a governadora Wilma de Faria deva apresentar uma proposta à categoria. O calendário escolar será refeito e publicado assim que o movimento chegar ao fim.

Já os anestesiologistas que atendem pelo SUS nos hospitais privados fizeram uma paralisação ontem porque ainda não tinham assinado contrato desde o ano passado, atrasando os pagamentos de dezembro, janeiro e fevereiro. A pedido da Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap), eles voltam ao trabalho hoje sob o compromisso de que os pagamentos de pelo menos janeiro e fevereiro seriam realizados até a próxima sexta-feira.

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