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Aumenta confiança do consumidor

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Rio – Cauteloso com o presente e otimista quanto ao futuro. Esse é  o perfil do brasileiro mostrado pelo Índice de Confiança do Consumidor (ICC),  que subiu 0,5% em setembro ante agosto – em comparação com a alta de 0,7% no  mês passado, ante julho. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a desaceleração  do indicador foi influenciada pela estabilidade nas avaliações do consumidor  para a situação presente. Entretanto, o índice continua subindo, impulsionado  por boas expectativas para os próximos meses.

Embora seja um termômetro do reflexo das crises políticas no humor do consumidor,  o ICC não captou o impacto do atual “escândalo do dossiê”, devido a um fator  estatístico. Segundo o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros,  o auge das denúncias envolvendo a suposta compra, por petistas, de um dossiê  contra políticos tucanos, ocorreu no período final da coleta de dados da pesquisa.  “Quando essas denúncias começaram, 90% do indicador já tinha sido apurado”,  disse. 

Para cálculo do ICC, foram pesquisados 2.000 domicílios em sete capitais, com  entrevistas entre os dias 1 a 21 de setembro. O indicador é mensal, calculado  com base em cinco perguntas da “Sondagem das Expectativas do Consumidor”, apurada  desde outubro de 2002.  Na avaliação do coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros,  ao se analisar os últimos três resultados de alta do indicador em julho (0,09%);  agosto (0,7%) e setembro (0,5%), é possível dizer que a confiança do consumidor  está em trajetória gradual de recuperação no terceiro trimestre, após desempenho  ruim no segundo trimestre. “ E as expectativas é que estão mantendo o índice  nessa trajetória de suave recuperação”, afirmou o economista.  O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice de Situação Atual, que subiu  0,1% em setembro, ante queda de 2,9% em agosto; e o Índice de Expectativas,  que teve aumento de 0,8% em setembro, ante alta de 2,5% em agosto.

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