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Av. Itapetinga tem esgosto estourado

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SUJEIRA - Santarém não tem rede de esgotos e sofre com ligações clandestinasApesar de a avendida Itapetinga, no conjunto Santarém, ter sido urbanizada, os moradores e comercinates são obrigados a conviver com o esgoto na rua, todos os dias. Quem passa pelo local se depara com água suja, em vários pontos da avenida. O conjunto Santarém, apesar de ser um dos maiores da Zona Norte de Natal, não tem rede de esgotos e está cheio de ligações clandestinas.

A comerciante Miriam Ferreira reclama que o esgoto permanece no mesmo local há pelo menos três anos. “Desde que eu cheguei aqui é assim”, disse. Segundo ela quando chove a situação piora. “O esgoto vem das casas e com chuva fica bem pior.” O comerciante Ricardo Alexandre Castro tem um mercado em frente a um dos pontos mais críticos da avenida, em frente ao Presídio Provisório Raimundo Nonato. “A Caern passa aí e não faz nada, já liguei até na Covisa, mas disseram que não é com eles”, afirmou. Ele contou que há cinco anos convive com a água suja, cheia de fezes, das casas do conjunto. “Os clientes reclamam e isso aí é fossa mesmo”.

O chefe da unidade de serviços e manutanção de águas e esgotos da Caern, João Pequeno, informou que não existe rede de esgoto na avenida Itapetinga. De acordo com ele, a responsabilidade é da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Semov).

O secretário Damião Pita, da Semov, afirmou que a avenida foi urbanizada há mais de cinco anos e na época foi feita a drenagem. Mas de acordo com ele, o problema é a falta da rede de esgotos do conjunto Santarém. “Nessa situação a responsabilidade é total da Caern”, disse. Para ele, a Caern deve fazer o esgotamento do conjunto, que tem 2.600 casas e mais de 100 ruas. “Não tem outra alternativa para solucionar esse problema de água servida na avenida.”

De acordo com Damião Pita, parte do problema da avenida Itapetinga se deve à ligações clandestinas do conjunto Santarém. A responsável pelas denúncias de esgoto clandestino é a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb). O supervisor de águas, ar e solo da Secretaria, Jean Leite, explicou que quando são feitas denúncias uma equipe vai ao local fiscalizar. Caso seja comprovado, o responsável pelo esgoto clandestino é autuado e multado. “Autuamos duas vezes, na terceira ocorrência da mesma pessoa, o nome é encaminhado para o Ministério Público e aberto um processo”, disse.

O diretor de operações da Caern, Marcelo Rosado, está em viagem à Brasília e quando chegar vai verificar se há planejamento para a colocação de uma rede de esgotos do Conjunto Santarém.

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