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Avenida passa por obras para evitar acidentes

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O retorno localizado nas proximidades da feirinha de artesanato, na avenida Engenheiro Roberto Freire, foi fechado pelo Departamento de Estradas e Rodagens do Rio Grande do Norte (DER-RN). O motivo, de acordo com o diretor do órgão, Manoel Marques, foi para atender uma demanda da própria população, que reclamava da quantidade de acidentes de trânsito que costuma acontecer no local.

Por ser mal utilizado, retorno era causa de acidentes corriqueiros na avenida Roberto Freire


Por ser mal utilizado, retorno era causa de acidentes corriqueiros na avenida Roberto Freire

“Como o retorno era confuso, muitas pessoas achavam que podiam fazê-lo vindo dos dois lados da pista. Isso acabava gerando colisões e acidentes”, afirma o diretor. Agora, os motoristas que trafegarem na avenida e quiserem fazer o retorno podem optar por duas vias distintas: a da rotatória próxima à feirinha de artesanato, que fica um pouco antes do local onde antes era o retorno, e uma  rotatória mais à frente, que dá acesso à Rota do Sol.

Além da rotatória, o DER pretende fazer alguns serviços estruturais na avenida, como rebaixamento de alguns pontos dos canteiros centrais para garantir acessibilidade aos pedestres, e sinalização horizontal e vertical onde há maior fluxo mas que não tem sinalização, como na área próxima ao supermercado Nordestão, no começo da avenida.

“Estamos preparando um trabalho rápido de sinalização nessas áreas junto ao Detran. Não são grandes projetos, porque a avenida vai passar por mudanças em breve, então não faria sentido gastar tanto agora”, diz Marques. O DER pretende contratar um novo projeto para solucionar alguns dos problemas existentes na avenida, como os gargalos de engarrafamento que se formam em alguns trechos.

As mudanças estão sendo planejadas desde a gestão passada do Governo do Estado. Os projetos apresentados anteriormente, no entanto, foram criticados por comerciantes, por acreditarem que as intervenções previstas poderiam ter impacto negativo no comércio local.

De acordo com o diretor do DER, entre o período de contratação da empresa e elaboração de um novo projeto para a avenida, deve passar ao menos um ano. Só depois as obras poderão ser iniciadas.

Originalmente, havia R$ 226 milhões disponibilizados para a obra, oriundos da Caixa Econômica Federal. Desses, restam apenas R$ 70 milhões. O resto do recurso foi aplicado para as obras de ampliação do Centro de Convenções de Natal e obras de saneamento da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern).

Até o momento, mesmo sem nada ter sido construído na avenida, cerca de R$ 2,5 milhões já foram gastos apenas com projetos para a Roberto Freire, todos posteriormente descartados pela administração.

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