A bancada federal potiguar divergiu na avaliação sobre os anúncios feitos pela presidente Dilma Rousseff aos prefeitos. Oposicionistas e governistas fazem análises distintas sobre as medidas do Governo Federal. O presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Henrique Eduardo Alves, elogiou os investimentos anunciados pela presidente Dilma. Ele ressaltou que serão recursos destinados aos serviços da saúde e educação diretamente nos municípios.
A deputada federal Fátima Bezerra (PT) afirmou que a presidente Dilma Rousseff mostrou compromisso e iniciativa. “Ela (Dilma Rousseff) tem compreensão das dificuldades que os municípios enfrentam do ponto de vista orçamentário e anunciou um conjunto de medicas que significam os municípios poderem fazer mais investimentos na saúde e educação”, destacou a parlamentar.
A petista ressaltou que as medidas do Governo Federal trarão mais investimentos para saúde e educação, influenciando na qualidade de vida do povo brasileiro. “Evidente que (os anúncios) não responderam a totalidade das reivindicações, mas os prefeitos não sairão de Brasília com mãos abanando, sairão com conquistas e avanços”, disse Fátima Bezerrra.
O senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, definiu como “frustrante” o anúncio da presidente. “Ela frustrou a expectativa porque ao longo dos últimos três anos as receitas subtraídas das prefeituras a partir dos subsídios concedidos pelo Governo Federal foram muito maiores do que isso”, disse o senador.
Ele afirmou que esperava o anúncio da presidente repondo todas as perdas das prefeituras. “O que ela anunciou foi vago no tempo e é muito menos do que foi retirado; não chega perto da expectativa da ajuda adicional”.
Sobre o programa Mais Médico também anunciado pela presidente Dilma Rousseff, o senador José Agripino afirmou que vê com reserva porque mostra a manifestação de que o sistema educacional não cumpriu a obrigação da formação de médicos dentro da necessidade do país. “O Brasil está importando médico, é um fato inusitado”, observou o senador, criticando a ausência do debate com as categorias sobre os projetos de importação de médicos.