quarta-feira, 24 de abril, 2024
31.1 C
Natal
quarta-feira, 24 de abril, 2024

Bancos reduzem projeção do PIB

- Publicidade -

INDÚSTRIA - A Febraban destacou redução na projeção de crescimento econômicoSão Paulo – As instituições financeiras do País voltaram a reduzir,  em novembro, a previsão média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)  e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o encerramento  de 2006. Levantamento divulgado ontem pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban)  mostrou que a projeção média de 49 instituições pesquisadas é de que a economia  deverá fechar este ano com incremento de 3,04%, mesmo porcentual estimado para  o índice oficial da inflação no período.

Em outubro, os número projetados eram  de 3,12% e 3,11%, respectivamente. A Febraban destacou que este foi o terceiro mês consecutivo de redução na projeção  de crescimento econômico para 2006. Segundo a federação, o resultado da produção  industrial de setembro, divulgado no dia 7 de novembro, contribuiu para que  os economistas revisassem suas estimativas de crescimento econômico neste ano.  Na ocasião, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou  que houve recuo de 1,4% em setembro ante agosto, o que representou declínio  maior que o esperado por analistas.  Para 2007, as instituições pesquisadas pela Febraban projetaram, em novembro,  crescimento médio para o PIB de 3,49% e para o IPCA de 4,13%. Quanto ao PIB,  não houve mudança, na comparação com outubro. Já em relação ao IPCA, a expectativa  no mês passado era de 4,21%.

 O levantamento apontou que, além das reduções nas projeções para PIB e IPCA  de 2006, as 49 instituições pesquisadas pela federação em novembro diminuíram  a previsão média da taxa básica de juros do País para o encerramento do ano.  Segundo a pesquisa, a Selic projetada para o fim de 2006 passou de 13,49%, em  outubro, para 13,34% neste mês. De acordo com a Febraban, esta nova estimativa mostrou que cresceram as apostas  dos analistas numa redução de 0,50 ponto porcentual para a Selic (atualmente  em 13,75% ao ano) na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom)  do Banco Central. O próximo encontro do comitê, o último deste ano, está agendado  para os dias 28 e 29 de novembro.

OCDE sugere reforma fiscal urgente

São Paulo – Embora o Brasil tenha feito um trabalho de base  para o crescimento sustentado, uma ampla reforma fiscal ainda é necessária para  que o país registre expansão acima dos níveis modestos atuais, diz relatório  divulgado hoje sobre o Brasil pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento  Econômico (OCDE).  “A recuperação econômica está agora firmemente estabelecida”, diz o relatório.  “Mas a consolidação da estabilidade macroeconômica é essencial de agora em diante,  junto a novas reformas estruturais, para assegurar que as perspectivas favoráveis  sejam conduzidas a um círculo virtuoso de aumento na confiança e do poder de  recuperação, crescimento justo”, destaca o documento.  O PIB brasileiro registrou expansão de 2,3% em 2005 e deve crescer cerca de  3,5% este ano. A maior parte dos economistas espera crescimento não superior  a 4% em 2007.

Outros países emergentes têm registrado crescimento superior a  6% nos últimos anos recentes.  Os maiores gargalos para o Brasil, que impedem o crescimento, são o pesado fardo  dos impostos, as elevadas taxas de juro e os baixos níveis de investimento em  infra-estrutura.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas