Dois cofres foram arrombados na madrugadas deste sábado na agência do Banco Itaú, na Avenida Presidente Bandeira, no Alecrim. O furto ocorreu na sala do Itaú Previdência. A gerência do banco não confirmou a ação. Mas segundo informações do Capitão PM Correia Lima, que esteve no local, e do Sub-comandante do Policiamento da Capital, Coronel Francisco Canindé de Araújo, os bandidos entraram pelos fundos do prédio com todo o equipamento necessário para praticar o arrombamento.
De acordo com a polícia, a quadrilha tentou mas não conseguiu entrar no saguão da agência, alvo da ação criminosa. Ontem pela manhã, a agência estava aberta, embora o responsável pela segurança informasse que o sistema estava fora do ar para quem tentasse usar os serviços dos caixas eletrônicos. Ainda conforme informações policiais, os bandidos iriam utilizar a mesma tática usada no assalto a outra agência do Itaú, na semana passada, quando colocaram tapumes na fachada do banco e usaram maçaricos para abrir os cofres.
O assalto à agência Itaú da avenida Engenheiro Roberto Freire foi na madrugada do dia 28. Sem alarde, a quadrilha cobriu a fachada de vidro da agência com uma lona preta e arrombou os caixas eletrônicos sem problemas. Testemunhas viram uma carreta branca estacionar em frente ao banco por volta das 4 h.
Ela teria dado suporte para que os bandidos descessem com os equipamentos e preparassem o disfarce para o delito. No interior da agência, os bandidos cortaram os fios das câmeras e agiram. A quadrilha saiu do local da mesma forma que chegou, sem despertar suspeitas. A Delegacia Especializada de Furtos e Roubos (Defur) está investigando o caso.
A polícia acredita que a ação está sendo praticada por uma quadrilha formadas por assaltantes pernambucanos que vem agindo no Nordeste. Como a repressão a esse tipo de assalto ficou está mais eficaz, as quadrilhas mudaram de tática. Em vez de entrar nos bancos intiminando os clientes e funcionários, como faziam na década passada, os bandidos agora, está agindo em horários de pouco ou nenhum movimento. Eles se aproveitam do fato de os bancos usarem sistemas eletrônicos em vez de vigilantes armados, como ocorria no passado.
