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Barco apreendido tem seis tripulantes potiguares

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O Ministério das Relações Exteriores afirma que está acompanhando a situação dos sete brasileiros presos no último fim de semana na operação “Areia Branca” pelas autoridades portuguesas com 1,1 tonelada de cocaína a bordo do barco de pesca. O Itamaraty confirmou à TRIBUNA DO NORTE que seis dos sete tripulantes da embarcação são naturais do Rio Grande do Norte, e o último é da Paraíba. Inicialmente, a reportagem noticiou que a embarcação havia saído de Natal, mas a Receita Federal e a Codern negaram (leia notas abaixo).

Em nota, o Itamaraty afirmou que o Consulado do Brasil em Lisboa foi notificado pela Polícia Judiciária portuguesa da prisão dos sete brasileiros “em flagrante delito por tráfico de entorpecentes”, e que o Ministério “acompanha o assunto e presta assistência consular cabível”.

#SAIBAMAIS#De acordo com eles, por se tratar de uma operação policial que envolve diversos países e em respeito à privacidade dos envolvidos, a assessoria não está autorizada a fornecer informações adicionais sobre o caso.

A Marinha já havia confirmado na última quinta-feira (6), por intermédio da Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte, que a embarcação “Wood”, onde foram encontradas as drogas, “consta como inscrita na CPRN e se encontra com documentação regularizada”.

A cocaína encontrada no barco estava empacotada em 50 bolsas de tecido, provavelmente destinada ao mercado consumidor europeu. À agência Reuters, a polícia portuguesa informou que elas estavam em um compartimento projetado especialmente para isso, e de difícil acesso na embarcação.

A operação Areia Branca teve início após uma troca de informações entre autoridades brasileiras e portuguesas. Ela foi assistida pelo órgão norte-americano de combate às drogas, o Drug Enforcement Administration (DEA), e pela agência britânica National Crime Agency.

Em cinco meses, ao menos 13 toneladas de drogas foram apreendidas em contâineres de frutas exportados através do Porto de Natal. As apreensões colocaram a capital potiguar em evidência na rota de tráfico internacional, transformando-a em uma das três principais rotas marítimas de cocaína, de acordo com a Polícia Fed1eral.

Número
1,1 tonelada de cocaína foi encontrada em barco de pesca apreendido pela polícia Portuguesa.

Leia, na íntegra, a nota da Receita Federal:

Em resposta à matéria publicada no Jornal Tribuna do Norte, no dia 08 de junho de 2019, a Delegacia da Receita Federal do Brasil em Natal-RN (DRF/NAT-RN), vem esclarecer que em momento algum foi afirmado que a embarcação “Wood” teria saído do Porto de Natal/RN para Portugal. A informação repassada pela Receita Federal foi de que a referida embarcação está inscrita na Capitania dos Portos de Natal/RN e iniciou a viagem marítima de algum ponto da costa natalense, uma vez que ela nunca operou no Porto de Natal. Ademais, faz-se necessário esclarecer que nem toda embarcação com registro na Capitania dos Portos de Natal/RN deixa o Continente sob o controle das autoridades que atuam no Porto de Natal/RN.

A DRF/NAT-RN coloca-se à disposição para demais esclarecimentos que se fizerem necessários.


Leia, na íntegra, a nota da Codern:
A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN) esclarece que a
embarcação de pesca apreendida com drogas em Portugal, na Operação
“Areia Branca”, embora registrada na Capitania dos Portos do Estado do
Rio Grande do Norte, não partiu do Porto de Natal. 

O
fato demonstra que os criminosos estão buscando outras vias para o
transporte da droga, o que prova a eficiência da atual fiscalização no
Porto de Natal, que conta com o apoio da Polícia Federal e da Receita
Federal. 

As autoridades policiais brasileiras e portuguesas estão investigando o caso.



Matéria atualizada às 11h07 do dia 11 de junho de 2019 para correção e acréscimo e informações.
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