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Barreira Roxa tem contrato aprovado pela AL

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Entre os imóveis de propriedade do governo estadual cedido à iniciativa privada, o Hotel Escola Barreira Roxa, na Via Costeira, está entre os com maior potencial de rentabilidade, além do mais valorizado do ponto de vista imobiliário. O estatus da cessão também é diferenciado.

O Barreira Roxa, inaugurado em 1985, tem 53 apartamentos e era para ser, no projeto original, a residência oficial do governador potiguar, mas as críticas aos gastos excessivos com a obra, no início dos anos 1980, acabaram por dar outra destinação ao imóvel. Desde 2008 que a administração é do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac/RN), através de um contrato de concessão de uso firmado com a secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas).

#SAIBAMAIS#Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomercio/RN), Marcelo Queiroz, a cessão do Barreira Roxa tem características diferenciadas dos demais imóveis cedidos pelo Governo à iniciativa privada. “A concessão e uso do Hotel- Escola Barreira Rocha foram autorizados pelo Plenário da Assembleia Legislativa, passando, portanto, pelo crivo dos senhores deputados. Após a autorização do Legislativo, o Executivo assinou, em novembro de 2008, o contrato de concessão, que tem vigência por 30 anos, sendo um instrumento perfeitamente legal e que traz em seu contexto obrigações de investimentos por parte do Senac na sua estrutura”, diz.

As obrigações com investimentos levaram, em fevereiro de 2013, a Fecomécio/RN e o Senac/RN a abrirem licitação para obras de reforma e ampliação do hotel. O prazo de conclusão era de 18 meses, mas problemas com a empresa ganhadora relativos à execução da obra atrasaram o cronograma. Não há data prevista para a reabertura do hotel escola, mas a assessoria da Fecomércio/RN informa que os cursos que eram oferecidos não foram interrompidos e continuam sendo ministrados na unidade do Senac da Cidade Alta.

“Hoje, o Barreira Roxa está passando por obras que visam sua ampliação e modernização. Acredito até que, caso seja mesmo interesse do Governo unificar os contratos de cessão de bens públicos, o formato do Barreira Roxa poderia ser usado como modelo”, acrescenta Marcelo Queiroz.

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