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Bate papo com Jesiel Lucena

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Jesiel, a área de desenvolvimento de games lida com o que na prática?
A gente aprende a desenvolver novos jogos. No mestrado há uma forte ênfase ao trabalho criativo, design das regras de um jogo, roteirização, usabilidade, realidade virtual. O curso nos habilita pra desenvolver de jogos de tabuleiro até video games, ou até mesmo novos meios de interação imersiva, como controles inovadores, realidade virtual, etc. Pelo fato de eu já ser programador por causa do meu curso de graduação, tenho uma forte vantagem nesse lado, por que também posso trabalhar no grosso do desenvolvimento de games também.

#SAIBAMAIS#Acredito que deva ter muito mercado para sua área, mesmo fora do universo dos games. Onde que você também pode atuar? Telefonia móvel, aplicativos, etc?
Eu posso atuar na área de programação, design de interfaces e user experience, desenvolvimento de aplicativos e até gerência de projetos. O curso é bem multidisciplinar, nos ensinam até administração de empresas focado em games. Também posso permanecer no ramo acadêmico e pesquisar Realidade Virtual ou jogos educativos. Tem muita coisa interessante pra se fazer.

Como você acha que será o mercado de games nos próximos anos?
O mercado de games nos EUA é o mais lucrativo das indústrias de entretenimento. Mais lucrativo do que Hollywood, nos últimos anos. Apesar disso, as condições de trabalho são bem agressivas, com extensivas horas de trabalho. A gente que trabalha nesse mercado, entra e continua nessa indústria por que é apaixonante. Tem muita coisa a melhorar no quesito igualdade de gêneros e respeito as minorias. A representatividade feminina é baixíssima, e quando pensamos em afro americanos é quase impossível achar alguém envolvido na indústria. Espero ser mais um lutando pra balancear essas discrepâncias.

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