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Bem acompanhada

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Lauro Jardim
Com Guilherme Amado e Mariana Alvim

Marina Silva reuniu-se na noite de segunda-feira em São Paulo com um grupo de empresários. Levou um peso-pesado para a conversa: André Lara Resende, que surpreendeu os poucos presentes ao admitir que poderia participar do governo. Se for mesmo, só lhe caberia o Ministério da Fazenda.

Bem acompanhada 2
Aliás, a dupla Eduardo Gianetti e Lara Resende foi no sábado retrasado, dia 9, numa reunião que durou quase dez horas com a turma da Rede estruturar o programa de governo de Marina Silva. A propósito, Gianetti vai colaborar mas não há chance de ir para um cargo no Executivo.

Tô fora  Geraldo Alckmin continua garantindo em conversas reservadas que não fará qualquer aliança com o MDB.

Lógica política
É com essa lógica tão cristalina quanto escancarada que um deputado importante do Centrão explica os motivos pelos quais aliar-se a Ciro Gomes seria mais produtivo que se juntar a Geraldo Alckmin: “Se o Alckmin vencer nós estaremos no governo obrigatoriamente, não tem erro, mesmo sem nos coligarmos na eleição. Já com Ciro, se não formos agora podemos não estar no governo dele. Então, é com o Ciro que deveríamos nos unir”.

Só espuma  Rodrigo Maia não leva a menor fé que Josué Alencar aceitará ser candidato a presidente.

Me indica  Depois que a Reforma da Previdência foi para o saco, Marcelo Caetano, o secretário da Previdência, só pensa numa coisa (e trabalha 24 horas por dia para isso): cavar uma indicação para ser o representante brasileiro em algum organismo internacional.

Vai sangrar
O alto comando da Braskem anda preocupado com o que pode respingar na empresa a partir do embate entre Marcelo Odebrecht e Maurício Ferro, diretor-jurídico da Odebrecht. Marcelo quer porque quer que Ferro, seu cunhado, deixe a empresa. Possui trocas de e-mails comprometedoras com Ferro dos tempos em que o seu atual desafeto era diretor da Braskem.

Vai decolar  Demora somente mais 15 dias para ser anunciado o acordo da Boeing com a Embraer.

Oi, voltei
Depois que perdeu a guerra pelo controle da Oi, Nelson Tanure vendeu sua participação na empresa. Mas não saiu do jogo. Sem alarde, já é dono de 11% da Pharol, a holding portuguesa que é a maior acionista da Oi. Mais: com seu poder de sedução mais afiado do que nunca, é hoje quem dá as cartas ali, onde também integra o conselho de administração. Ou seja, não desistiu da Oi coisa nenhuma.

Livre, leve e solto
Com prisão decretada no ano passado no Brasil por crimes contra o sistema financeiro, resultado dos rolos do seu Papa-Tudo e outros, Artur Falk vive hoje em Berlim. É um dos maiores traders europeus de barrilha, a matéria-prima usada na fabricação de vidros. Por ter dupla cidadania, fica livre da extradição.

Baixíssima temporada  A rede hoteleira do Rio de Janeiro padece com magros 48% de ocupação dos quartos neste mês de junho, de acordo com a Riotur. Um percentual aceitável nessa época do ano seria em torno dos 70%.

Chá amargo
Para conter um déficit mensal na casa do R$ 1,2 milhão, a Academia Brasileira de Letras decidiu apertar os cintos. Os imortais deixaram de ter direito ao reembolso das despesas de táxi para suas idas à ABL. Também não recebem mais jetons de R$ 700 semanais para aqueles que compareciam às sessões das terças-feiras, assim como foi cortado o plano de saúde para as viúvas dos imortais. Mais: a partir de julho, a verba de representação dos acadêmicos cai quase pela metade – de R$ 4,3 mil para R$ 2,3 mil mensais. O chá das quintas-feiras, no entanto, está mantido.

Rolo na Caixa 1

Gilberto Occhi anda furioso – e preocupado. O ministro da Saúde, indicado pelo PP, mandou recentemente um ofício ao conselho de administração da Caixa Econômica Federal, banco que presidiu até dois meses atrás. Queria saber quem são os funcionários que o estão investigando. A diligência foi uma iniciativa do próprio conselho. Reservadamente, os conselheiros avaliam que o pedido de Occhi constrange os servidores designados para a missão.

Rolo na Caixa 2
Inconformado, Occhi, que foi acusado por Lúcio Funaro de recolher propinas para deputados do PP, já reclamou da situação com Michel Temer. A ira de Occhi recai em especial sobre Ana Paula Vescovi, presidente do conselho da Caixa, e sobre Nelson de Souza, presidente do banco.

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