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Boas relações com o mundo corporativo

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O próximo primeiro-ministro indiano é filho de um pobre vendedor de chá. Narendra Modi, de 63 anos, é oficial superior há mais de uma década no Estado de Gujarat e, frequentemente, contrapõe suas raízes humildes contra o seu principal rival, Rahul Gandhi, herdeiro da mais poderosa dinastia política da Índia.

Como político de carreira, liderou seu partido por meio de uma campanha que investiu em alta tecnologia neste ano. Apesar de explorar a pobreza da infância, Modi é visto como bem relacionado no mundo corporativo na Índia, que deposita nele a esperança na criação de novos empregos e o retorno do forte crescimento econômico.

#SAIBAMAIS#Suas opiniões singulares sobre a economia indiana colaboraram para que o eleitor esquecesse as críticas à sua vida pessoal – incluindo sua ligação com o partido de extrema-direita (Grupo Nacionalista Hindu) e seu casamento de 40 anos com uma professora aposentada, que ele nunca havia mencionado até o mês passado.

Modi será o primeiro chanceler nascido após o violento processo de independência, em 1947. Sua ascensão marca uma mudança de paradigma em uma das maiores democracias do mundo após décadas de políticas de bem-estar focadas no combate aos índices de pobreza do país asiático.

Sua ligação com a extrema-direita indiana faz alguns analistas o descreverem como um “neofascista”. “O partido dos hindus terá uma influência substancial sobre Modi. Ele não será inteiramente o seu próprio homem”, disse o analista político Kamal Miltra Chenoy.

Na sua formação acadêmica, estudou ciências políticas e ingressou formalmente ao BJP em 1985. Rapidamente galgou posições por ser um orador talentoso e ter trabalhado incessantemente nas campanhas eleitorais, antes mesmo de ser escolhido como oficial superior de Gujarat, em 2001.

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