Abro a coluna com duas pequenas observações sobre as bolas dos Campeonatos Estaduais do RN e Rio de Janeiro. A do futebol potiguar é sobre a reclamação de alguns treinadores e dirigentes, que não estão gostando nada da bola “Sfera”, que a FNF conseguiu para amenizar os custos dos clubes e federação. Segundo o prof. Ândrey Valério, nem nos Jerns são usadas bolas tão ruins. Ranilson Cristino faz idêntica observação. Enquanto isso, a bossa é a bola laranja (amarelinha), e aí eu pergunto se vão acabar com as bolas brancas, mesmo que com algumas listras escuras? Lembro que, até os anos 50 não havia bolas brancas, só aquelas amarelonas, pesadonas e grandes.
Jogo pra turistas
Os idiomas falados eram os mais diversos, e a grande maioria formada por europeus. Esse o quadro de domingo na arquibancada e especiais do Machadão, com pelo menos uns 10 porcento da torcida de turistas. Alguns ainda exibindo a brancura dos nórdicos, outros já “vermelhos” do sol abrasador de Natal, com certeza estão aqui há mais tempo. Ninguém sabe por quem torciam.
Torcida aprovou
Talvez pelo horário inconveniente (12h30) a apresentação do novo material de jogo do América não tenha levado tanto torcedor à “babilônia”. Mas, os que foram só tiveram elogios para a qualidade do material da Pro X, inclusive o do treino, considerado tão bonito quanto o de jogo. Presentes, Gustavo de Carvalho, outros diretores e o proprietário da PRO X, Rubens de Castro.
Empresa nova
A Pro X, segundo Castro, é uma empresa com apenas quatro anos de instalada no município de Marília/SP, daí ter um currículo ainda pequeno. Os atuais clubes que utilizam seu material são o Marília, Mirassol, Assisense, Linense, RCG Garça, Pinheiros, CRB, além de clubes menores do interior paulista. As vendas devem começar ainda esta semana na lojinha do clube.
O chocolate
Como treinador do Ceará SC, Ferdinando Teixeira sofreu, domingo, uma das raras goleadas de sua carreira, ao ser goleado pelo Fortaleza por 6×3. O ataque do Alvinegro até que funcionou – fez três gols, mas a defesa estava num dia de cão. Só Rinaldo fez quatro. Fantástico foi o público pagante do clássico: 45.535 assistentes.
Quarentinha
Mário Roberto Still me manda e-mail para considerar oportuna a lembrança desta coluna, domingo, ao relembrar a passagem de Romário por Natal, em 1986, exatamente quando tinha 20 anos. Domingo, o Baixinho festejou 40, hoje já de cabelos grisalhos e pai de vários filhos. Foi no amistoso Vasco 2×1 Flamengo.
Gol 1.500
Nas informações sobre recordes dos clubes do RN nos Estaduais (de 74 até hoje), trabalho desta coluna e do pesquisador Newton Alves, inadvertidamente omiti os gols dos cinco clubes que mais balançaram as redes adversárias. O América fez seu gol 1.500 nas despedidas do Campeonato de 2005, derrota de 2×1 para o ABC, cabendo a Ivson a façanha de ser o autor do gol 1.500, dia 29/05/2005. Domingo, o América chegou aos 1503 gols.
Gol 1.500 do ABC (2)
O ABC está com 1.480 gols assinalados, faltando 20 para o 1.500º do Estadual. Se fizer a média de dois gols por partida, o de número 1.500 deverá ser marcado entre a penúltima e última rodadas da 1ª fase contra Potiguar/P ou Potiguar/M. É quase impossível o ABC fazer o gol 1.500 contra o América, dia 19/02, pois dificilmente fará 20 em cinco partidas.
Os gols (3)
Gols marcados por outros clubes no período de 74 até 2005: Alecrim 767 pró e 925 contra, Potiguar/M 710 pró e 717 contra, Baraúnas com 536 a favor e 624 contra, Corinthians com 393 pró e 289 contra, São Gonçalo com 205 a favor e 118 contra, Potygyar/CN marcou 214 e sofreu 393, Assu marcou 85 e sofreu 75.
Fã clube
o jogo ASSU x Alecrim, uma faixa levada por um grupo de mocinhas de Angicos saudando o atacante Da Cunha, natural daquela cidade, pelo gol inaugural no “Frasqueirão”.
História
Numa data igual à de hoje, em 1956 e 1961, respectivamente, Dinarte Mariz e Aluízio Alves assumiam o governo do RN, após campanhas dramáticas.
Um fino
ABC é o recordista dos clubes do RN no que diz respeito à derrota nas estréias do Campeonato. A última ocorreu em 1956. Sábado, por muito pouco o ABC não perdia à invencibilidade de 50 anos. Foi salvo pelo gongo.
Latinhas circulando
Domingo, não havia menores circulando vendendo pequenos lanches, mas as latinhas de cerveja circularam livremente.