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Bolsa brasileira de Valores fecha acima dos 100 mil pontos pela primeira vez em quatro meses

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Alinhado ao dia positivo no exterior, o Ibovespa – pela primeira vez em quatro meses, fechou acima dos 100 mil pontos. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), subiu 0,88% e fechou nessa sexta-feira (10) aos 100.031,83 pontos, sustentando a marca psicológica de seis dígitos no encerramento, algo que não ocorria desde 5 de março, então a 102.233,24 pontos. A máxima, de 100.100,98, ficou pouco abaixo da registrada na quinta-feira (9), quando foi a 100.191,24 pontos.
A máxima na bolsa brasileira, de 100.100,98, ficou pouco abaixo da registrada na quinta-feira (9), quando foi a 100.191,24 pontos
#SAIBAMAIS#O índice acumulou ganho de 3,38% entre segunda e sexta-feira, semelhante ao da semana anterior (+3,12%), emendando segundo avanço semanal, o que coloca a alta no mês a 5,23%. O giro financeiro, em linha com o observado na semana, totalizou R$ 24,3 bilhões nesta sexta-feira. No ano, o Ibovespa cede 13,50%.
De acordo com o AE Dados, com o ganho de 5,23% acumulado no mês até o dia 10, o Ibovespa avança 36,99% desde a recuperação iniciada em abril, após o tombo de 29,90% em março – em abril, subiu 10,25%, com ganhos de 8,57% em maio e de 8,76% em junho. Ainda que julho esteja distante do fim, trata-se até aqui da melhor sequência de quatro meses desde a série entre fevereiro e maio de 2009, quando o Ibovespa teve avanço de 39,32% – e em nível de pontuação bem inferior ao atual, então entre 38.183 e 53,197 pontos.
No exterior, os investidores preferiram ver o copo meio cheio: embora persistam as preocupações quanto ao avanço do coronavírus nos EUA – e a casos ressurgindo na Ásia -, a atenção se voltou hoje para resultados animadores da farmacêutica Gilead sobre o tratamento com remdesivir, que tem reduzido o índice de mortalidade da doença. Assim, o Nasdaq (+0,66%) permaneceu em máxima de fechamento, com avanço mais tímido nesta sessão do que o observado em Wall Street, onde o Dow Jones encerrou em alta de 1,44% e o S&P 500, de 1,05%, nesta sexta-feira, 10.
No mercado brasileiro, a leitura sobre a atividade de serviços em maio esfriou parte do entusiasmo da quarta-feira (8) com as vendas do varejo no mesmo mês – por outro lado, a forte retração em segmento vital para a economia brasileira ressuscita a expectativa por novo corte da Selic, ainda que marginal, no início de agosto.
“O mercado tem olhado mais para o que ajuda a subir – no caso, a liquidez – do que para fundamentos. Vamos ver se os resultados do segundo trimestre condizem – sabe-se que serão negativos, mas é preciso saber quão ruins serão, e o que haverá de indicação para frente. Pode ser que nem ocorra realização aí, se os balanços vierem melhor do que o consenso”, observa Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença. “Com tantas variáveis indefinidas, especialmente em relação à pandemia no mundo, o longo prazo virou um horizonte de três meses. Fazer projeção para o Ibovespa é sempre difícil, e quem fez para o ano no início de 2020 já errou. Para este ano e o próximo ficou ainda mais desafiador”, acrescenta.
No topo do Ibovespa nesta sexta-feira, CVC fechou em alta de 13,99%, seguida por Cogna (+11,05%). No lado oposto, Qualicorp cedeu 2,53% e Eletrobras PNB, uma das campeãs do dia anterior, caiu 2,01%. As ações de commodities e de bancos tiveram desempenho positivo na sessão, com destaque para alta de 1,67% em Petrobras PN e de 1,46% para Bradesco PN.
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