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Bolsa foca em Moro e fecha o dia em alta

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O Ibovespa mantinha-se em faixa de variação estreita ao longo da maior parte da tarde desta terça, mas, na reta final, acabou cedendo a linha de 80 mil pontos, que havia recuperado mais cedo na sessão, enquanto a CNN Brasil antecipava o teor do depoimento do ex-ministro Sergio Moro na PF, momento em que o dólar renovava máxima do dia. Assim, o principal índice da B3 encerrou esta terça-feira em alta de 0,75%, a 79.470,78 pontos, com o expressivo avanço do petróleo tendo ajudado as ações da Petrobras, em dia marcado também por desempenho positivo dos mercados de ações nos EUA e na Europa.
Revelação sobre depoimento de Moro influenciou nos números
Aqui, prevalecia também expectativa para a decisão de amanhã do Copom – e para aguardado corte de ao menos 0,50 ponto porcentual na Selic -, e, em especial, para a deliberação do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), a qualquer momento, sobre o pedido de suspensão do sigilo do depoimento de Sergio Moro na Polícia Federal, apresentado pela própria defesa do ex-juiz.
Em depoimento à Polícia Federal no último sábado, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública disse a investigadores que o presidente Jair Bolsonaro explicitou que queria mudanças na superintendência da PF no Rio de Janeiro – afinal, iniciadas pelo novo diretor-geral da PF, Rolando de Souza, que tomou posse ontem rapidamente, em evento fechado e sem discursos no gabinete presidencial. Ainda na segunda-feira, Souza convidou o atual superintendente da PF no Rio para ser o diretor-executivo, número 2 na hierarquia da instituição.
Moro afirmou no depoimento que recebeu mensagem pelo aplicativo WhatsApp do Presidente da República, solicitando a substituição do Superintendente do Rio de Janeiro. O ex-ministro relatou que a mensagem tinha mais ou menos o seguinte teor: “Moro você tem 27 Superintendências, eu quero apenas uma, a do Rio de Janeiro”
“Se pararmos para pensar, o problema maior que temos no momento é o político, e um agravamento da situação pode testar a recuperação do Ibovespa, podendo levá-lo a mínimas”, diz Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus.
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