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Bolsonaro diz que deixará de ir a evento para assistir a jogo do Palmeiras

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que abriu mão de
um convite feito pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, para
participar de um evento no sábado sobre os 50 anos da primeira viagem do
homem à Lua porque no mesmo horário o Palmeiras vai enfrentar o Ceará
pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Torcedor declarado do clube
paulista, o presidente pretende assistir ao jogo e pediu que o vice
Hamilton Mourão o representasse no evento.

“Amanhã (sábado) tem um evento sobre os 50 anos que o homem pisou na
Lua. O Osmar me convidou para esse evento, que começa às 5h da tarde e
vai até as 20h. Eu falei: ‘Osmar tem Ceará e Palmeiras exatamente neste
horário. É complicado, escala o Mourão'”, disse Bolsonaro durante
celebração do Dia Nacional do Futebol, em Brasília, arrancando risos da
plateia.

Líder do Campeonato Brasileiro, com 26 pontos, o Palmeiras jogará contra
o Ceará no sábado, às 19h. A partida será na Arena Castelão, em
Fortaleza. Não está prevista a ida de Bolsonaro ao estádio. O presidente
deve acompanhar o jogo pela televisão, no Palácio da Alvorada. O
técnico Luiz Felipe Scolari deve levar a campo um time cheio de reservas
contra o Ceará porque na terça-feira o Palmeiras enfrenta o Godoy Cruz,
pelas oitavas de final da Copa Libertadores.

Ao som de Pra frente Brasil, música que embalou a seleção campeã mundial
de 1970, foram homenageados na cerimônia desta sexta-feira grandes
nomes do futebol como Pepe (campeão mundial em 1958 e 62), Mauro Silva
(1994) e Lúcio (2002). O zagueiro do penta, inclusive, bateu continência
para Bolsonaro na hora de receber uma placa do presidente. Entre as
mulheres, Aline Pellegrino (vice-campeã mundial em 2007) e Tamires
(campeã da Copa América de 2018) foram as homenageadas.

Em seu discurso, em tom descontraído, Bolsonaro brincou com Pepe “Não
tenho boas recordações dele. Quantas vezes ele bateu o meu Palmeiras de
Dudu e Ademir da Guia. Éramos vizinhos, ele da Baixada Santista e eu ali
do nosso querido Vale do Ribeira. Sou do tempo de ouvir o futebol na
voz vibrante de Fiori Gigliotti no meu radinho de pilha e capa de
couro”, disse.

A CBF também foi homenageada. Secretário-geral da entidade, Walter
Feldman recebeu de Bolsonaro uma placa e um diploma. “É a primeira vez,
nesta dimensão, que o governo, como um todo, através do próprio
presidente e seus ministros e secretários ligados ao esporte, fez uma
homenagem aos ídolos do passado das nossas seleções vencedoras, mas
também homenageia instituições que comandam o futebol brasileiro,
particularmente a CBF. Um tratamento exemplar, respeitoso e reconhecedor
de tudo aquilo que foi feito. Isso mostra que a boa relação
institucional pode fazer tudo para que o futebol brasileiro seja cada
vez maior”, declarou Feldman.
Estadão Conteúdo

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