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Bond, James Bond

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Alex Medeiros 
Hoje, 5 de outubro, é o Dia Mundial de James Bond, a data que celebra o lançamento da franquia 007 no cinema, em 1962, com o filme “O Satânico Dr. No”, estrelado pelo ator Sean Connery, que se consagraria como maior efígie entre todos os oito intérpretes do personagem criado em 1953 pelo escritor Iam Fleming. Oito anos antes do primeiro filme nas telas, uma aventura do agente secreto foi exibida na televisão, com o ator Barry Nelson no papel protagonista.
A aventura na TV, “Cassino Royale”, que representava a obra original de Fleming, não foi possível gravar no cinema por questões autorais, mas o autor se envolveu pessoalmente na concepção da versão cinematográfica, inclusive tendo preferência por Roger Moore no papel de Bond. Os produtores pensaram em Richard Burton, Cary Grant e James Mason, até que a esposa de um deles viu o escocês Sean Connery em ação, sugeriu e o marido tratou de aprovar.
A primeira impressão de Iam Fleming ao ver Connery foi uma frase de constrangimento e rejeição: “é um pé de lã de caminhoneiro”. Mas quando “Dr. No” estreou, o personagem agradou todos, até um crítico do New York Times.
O cara escreveu que Sean encarnou Bond tão admiravelmente que jamais o público se cansaria de seguir o agente de Fleming nas aventuras no cinema. Hoje, 68 anos após a obra e 25 filmes realizados, o prognóstico foi certeiro.
Entre 1962 e 1983, Sean Connery estrelou sete filmes e pavimentou a estrada de sucesso para os que vieram depois, até mesmo George Lazenby, que fez apenas uma aventura, “A Serviço de Sua Majestade”, em 1969, e logo sumiu.
Mas entre Connery e Lazenby, o agente 007 foi motivo de piada mundial. Com a primeira versão cinematográfica de “Cassino Royale”, numa comédia com o ator David Niven e mais os astros Peter Sellers, Orson Welles e Woody Allen.
E aí veio Roger Moore, que poderia ter iniciado tudo – se Fleming fosse ouvido – encarnando o charme de James Bond também com sete filmes, entre 1973 e 1985, e até hoje divide com Daniel Craig opiniões de semelhanças com Sean.
Em 1987 e 1989, o ator Timothy Dalton fez dois filmes e quando desistiu da continuidade quase era substituído por um filho de Sean Connery. Quem assumiu a licença para matar foi Pierce Brosnan, que tinha jeitão de pé de lã.
Brosnan tinha feito um papel coadjuvante na comédia “Uma Babá Quase Perfeita”, encarnando o bonitão que namorava a ex-mulher de Robin Williams. Virou James Bond em 1995 e seduziu plateias em quatro aventuras até 2002.
Após 4 anos sem Bond nas telas, Daniel Craig assumiu em 2006 exatamente com a mítica história “Cassino Royale”, agora sim à altura da saga. Na terceira versão (depois de Barry Nelson e de David Niven), ele iniciou sua sequência.
Marcante com todas as qualidades de Sean Connery e dando uma nova dimensão à elegância britânica do agente, Craig consolidou sua marca com Quantum of Solace (2008), Skyfall (2012), Spectre (2015) e agora no desfecho.
Ele se despede da franquia com “Sem Tempo Para Morrer”, em exibição nas salas do mundo, perpetuando seu legado e pontuando as mudanças que o personagem terá em razão das mudanças do milênio. Não será fácil sem ele. 
E como fosse coisa da sincronicidade de que falava Carl Jung, ele tem na conclusão da missão os mesmos 53 anos que tinha Fleming quando começou a obra. Ele sai do personagem enquanto os fãs não creem que Bond saia dele.
No princípio, 007 lutava contra gênios malucos tentando destruir o mundo via satélite com armas nucleares, agora quer impedir cientistas de inocular nanobombas nas veias da humanidade. É James Bond de volta à Guerra Fria. 
Fascismo 
Absurda e histérica a intenção da Defensoria Pública da União em culpar o Conselho Federal de Medicina pelas mortes da Covid no Brasil. A entidade criminalizada por defender a autonomia dos médicos na relação com pacientes.
Vacinados 
O que diria a DPU quanto ao que está ocorrendo em Israel, que após vacinar quase 80% da população (o país virou referência na vacinação) agora enfrenta uma onda de contágio do vírus? As farmacêuticas tiraram o delas da seringa.
Antissemita 
Pegou mal para a ativista Greta Thunberg fazer selfie com ativistas árabes na manifestação “Friday For Future”. Seus parceiros de foto gritaram palavras antissemitas e de ódio a Israel. A fotografia foi destaque na imprensa europeia.
Offshore 
Um negócio legal, uma prática de investimentos existente há décadas e realizada por milionários, líderes mundiais, artistas, atletas e celebridades. Denunciado por entidade de cunho ideológico em prol da taxação de fortunas.
Milionários 
Toda semana há notícias de cantores, atores e esportistas comprando mansões, aviões, iates e carros de luxo. Mas o tal consórcio jornalístico, com viés ideológico, só vê suspeita em líderes políticos, presidentes, reis e sheiks.
Periferia 
País de falso rico é assim. Na lista Pandora Papers em que constam centenas de milionários americanos, europeus (são 600 só na Espanha), asiáticos e africanos, a presença de apenas dois brasileiros. Menos que Argentina e Chile.
Vazio 
A GloboNews começou a segunda-feira num espetáculo de jornalismo contorcionista com Octavio Guedes, Valdo Cruz, Leilane Neubarth, Roberto Burnier e Camila Bonfim buscando salvar o esvaziamento das manifestações.
Protestos 
Convocaram militantes do PT, MDB, PSB, DEM, PSDB, Podemos, PSOL, PCB, PSD, PDT, Novo, PCdoB, PSTU, PL, Rede, PSL, UP, PV, Cidadania, PSL, Solidariedade e PCO. Muitos foram, mas esqueceram de chamar o povo.
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