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Brasil atinge a marca de 302 mil estudantes no exterior

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O mercado brasileiro de educação estrangeira cresceu 23% em 2017 em relação ao ano anterior e, pela primeira vez, ultrapassou 302 mil estudantes no exterior. Essa é a conclusão da pesquisa Selo Belta, divulgada pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio, em abril deste ano.

Brasil atinge a marca inédita de 302 mil estudantes no exterior

O levantamento apontou ainda que entre os destinos mais procurados, um a
cada quatro estudantes viajaram para o Canadá (23%). O país é seguido
pelos Estados Unidos (21,6%), Reino Unido (10,2%), Nova Zelândia (6,9%) e
Irlanda (6,5%). Ao todo, 39 destinos apareceram como opções dos
brasileiros.

“A instabilidade política e econômica do Brasil dos últimos três anos incentivou ainda mais a migração. A opção por estudar no exterior acaba sendo o motivo mais comum para a permissão da entrada de migrantes em outros países. As facilidades de um mundo globalizado também contribuem para o aumento do número de intercâmbios,” explica Caroline Cordeiro, professora de Relações Internacionais do Centro Universitário Internacional Uninter.

Embora o inglês e o espanhol apareçam como as línguas mais procuradas, a pesquisa revelou uma maior desconcentração de mercado. Idiomas como alemão, francês, italiano, e até mesmo japonês e mandarim, ganharam participação. “Demonstrar habilidade em outros idiomas pode ser um diferencial no mercado de trabalho, bem como durante uma negociação internacional”, avalia.

Normalmente, a procura se concentra entre as dez maiores universidades, que incluem Harvard e Cambridge. Porém, há outras instituições de ensino, como as community colleges, que podem acolher estudantes estrangeiros por preços mais acessíveis. Há também países que não são tão procurados como, por exemplo, Cingapura e Coreia do Sul.

“Certamente uma experiência no exterior destacará o currículo e abrirá portas no mundo corporativo. Mas antes de iniciar a aventura é necessário verificar as regras e lembrar que o diploma precisa ser validado aqui no Brasil, pois em cada país existe um procedimento diferente”, destaca Caroline.

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