Depois de participar de encontros com autoridades chinesas, Michel Temer falou ontem com a imprensa sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano, que cresceu 0,2%. O presidente ponderou que o número mostra que o Brasil está crescendo e se recuperando.
Temer e primeiro ministro chinês, Li Keqiang, após assinaturas de acordos bilaterias na China
Temer disse, ainda, que ele e os integrantes da comitiva brasileira ficaram impressionados com o interesse da China pelo Brasil. “As reuniões que tivemos com o primeiro-ministro e com o presidente da China demonstraram a dimensão extraordinária que a China dá para o nosso País”, relatou. “Os vários comentários feitos nessas reuniões foram a respeito da reação [econômica] que o Brasil está tendo”, afirmou.
Ainda ontem, Temer e o presidente da China, XI Jinping, participaram da assinatura de 14 atos. Parte deles são acordos bilaterais entre os dois governos e parte são acordos privados, que devem gerar negócios e investimentos no Brasil. Entre as ações, foram fechados acordos para facilitação de vistos de turismo e de negócios entre os dois países. Outro ato prevê uma parceria para coprodução cinematográfica entre Brasil e China. Na ocasião também foi assinado um memorando de entendimento sobre comércio eletrônico.
Entre os atos do setor privado, foi assinado o licenciamento da Fase 2 da Usina de Belo Monte; além de um memorando de entendimento entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Associação Chinesa de Futebol (CFA) sobre cooperação no esporte. Também foi fechado um acordo-quadro entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Sinosure para prestação de garantias a investidores chineses no Brasil e um Contrato de Financiamento da China Communication and Construction Company (CCCC) para Construção do Terminal de Uso Privado no Porto de São Luís. No total, o setor privado assinou oito atos.