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Brasil mais confiante

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Luiz Antônio Felipe

O ano começa com indicadores positivos. A confiança do comércio alcança em janeiro a maior alta para o mês em cinco anos. Três em cada quatro empresários ouvidos pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), pretendem contratar mais, e 46% dos entrevistados se mostraram dispostos a investir na ampliação ou abertura de lojas. O subíndice que mede as expectativas dos empresários apurou altas de +9,1% no primeiro mês do ano, na comparação com dezembro do ano passado, e de +13,7% na comparação com janeiro de 2018.   Já na indústria a confiança do empresário aumenta pelo quarto mês consecutivo e alcança 64,7 pontos, informa a CNI. A pesquisa destaca que a manutenção do otimismo em patamares elevados abre caminho para os investimentos e o emprego. O índice é maior nas grandes empresas.

Otimismo

A prévia da confiança industrial sobe 2 pontos em janeiro ante dezembro, na  pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Expectativas (IE) subiu 3,7 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) cresceu 0,4 ponto. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) indicou uma redução de 0,3 ponto porcentual em relação ao patamar de dezembro. A consulta foi feita a 781 empresas entre os dias 1º e 18 de janeiro.
Controle
O consumo consciente faz crescer para 63% o número de consumidores que controlam suas finanças, revelam a CNDL/SPC Brasil e Banco Central.  Caderno de anotações, planilhas e aplicativos são os métodos mais comuns. Nos 12 meses anteriores à pesquisa, 73% viram o valor dos compromissos financeiros superar as receitas em seu orçamento familiar.
Baixa
A inflação pelo IPCA-15 tem a menor taxa para janeiro em mais de 20 anos.  A prévia da inflação vai a 0,3% em janeiro e, em 12 meses, acumula 3,77%. Uma taxa muito baixa o que favorece a classe média baixa, embora pressionada pelas altas dos preços administrados.

Taxação

O ministro da Economia, Paulo Guedes, depois de dar algumas pistas sobre a reforma da Previdência, fala sobre a política econômica e diz que a taxação sobre as empresas deve baixar de 34% para 15%. Seria parte da facada no sistema “S”.  A taxação sobre dividendos e capital pode ficar por volta de 15% para compensar a baixa da carga fiscal sobre as empresas.O ministro está em Davos, na Suíça.

Pouco emprego 
O mês dezembro foi de saldo negativo no emprego no País. Após a geração de mais de 58 mil postos de trabalho em novembro, o mercado de trabalho formal demitiu mais do que contratou e o saldo em dezembro foi de -334.462 postos de trabalho – ainda pior que o dado de dezembro de 2017, quando foram 328,5 mil vagas a menos no mercado formal. O Brasil abre 529,5 mil vagas em 2018 e registra a criação de postos pela primeira vez desde 2014, ano de início do pior período de recessão. Mesmo assim é muito pouco para quem ainda registra 12 milhões de desempregados.

Mais vagas

No Rio Grande do Norte foram fechados 2,2 mil postos de trabalho em dezembro, mas encerrou 2018 com pouco mais de cinco mil postos abertos se comparado ao ano de 2017.
Crise
O Tesouro Nacional informou ontem que o estoque de restos a pagar para 2019 totaliza 189,5 bilhões de reais, nada menos do que 22% acima do que foi registrado em 2018.  De acordo com nota do Tesouro, praticamente todo o aumento entre um ano e outro – cerca de R$ 34 bilhões -, se deveu à mudança na sistemática de pagamento de despesas anunciada no fim do ano passado.

Veranico

As chuvas diminuíram de intensidade no Nordeste e parte do Sudeste e Centro Oeste do País, mostra a meteorologia. Para o semiárido nordestino permanece as condições de boas chuvas entre fevereiro e abril, com o fenômeno El Niño praticamente se dissipando. Esse quadro pode não trazer água suficiente aos grandes reservatórios estaduais.     

Carne

A decisão da Arábia Saudita em suspender a compra do frango brasileiro poderá provocar uma derrubada dos preços, beneficiando o consumidor doméstico. O Brasil precisa diversificar o mercado importador dos seus produtos, para não ficar refém de decisões unilaterais.

Fluxo

A expansão do turismo mundial pode chegar a 4% em 2019. O resultado do setor em 2018 foi o segundo melhor da década, segundo relatório da Organização Mundial do Turismo. Em 2018 atingiu a marca de 1,4 bilhão de chegadas internacionais no mundo todo, um aumento de 6% sobre 2017. Uma noticia animadora para o Brasil que precisa triplicar o fluxo turístico externo, pelo menos, até 2030.

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