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Brasil produziu, em fevereiro, 257.200 carros “novos”

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A produção nacional de veículos automotores disparou 29,9% em fevereiro, na comparação com janeiro, informou esta semana a ANFAVEA (Associação Nacional das Fabricantes de veículos Automotores).
As exportações de veículos produzidos no Brasil caíram, em fevereiro, algo  em torno de 39 por cento
As exportações de veículos produzidos no Brasil caíram, em fevereiro, algo em torno de 39%

A “indústria” produziu 257,2 mil automóveis de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus em fevereiro, acumulando no bimestre um crescimento de 5,3% (455,3 mil unidades no bimestre, segundo os dados da entidade.

O desempenho ocorreu apesar de fevereiro ser um mês mais curto que janeiro e da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP) estar parada desde que a montadora norte-americana anunciou, em 19 de fevereiro, que até dezembro vai fechar a unidade ali instalada.

Na comparação com fevereiro de 2018, a indústria teve uma produção 20,5% maior no mês passado.

Comercialização
No que concerne às vendas, elas recuaram 0,6% na comparação mensal, mas subiram 26,6% na relação anual, para 198.600 unidades. Nos dois primeiros meses do ano, elas somaram 398.400 unidades, alta de 17,8% sobre o ano de 2018.

Exportações
Em fevereiro, as vendas de carros ao exterior recuaram quase 39% na comparação anual, segundo os dados da Anfavea. Em valores, as exportações somaram US$ 712.000.000 no mês passado, apontando uma queda de 40,8% quando cotejadas com o mesmo mês de 2018 e alta de 23,1% sobre janeiro deste exercício. No acumulado do presente exercício, são US$ 1,58 bilhão em exportações (baixa de 36% em comparação com o primeiro bimestre do ano passado.

Nosso sentimento
Conforme constatamos, bom sinal para as vendas da indústria automotiva brasileira em fevereiro. Melhor termômetro é a média de vendas diárias: 9.932 unidades de veículos leves e pesados ou quase 10% superior a janeiro. Esse indicador tende a neutralizar os efeitos sazonais de cada mês ou época do ano. Mas é preciso esse patamar subir para além de 11.000/dia nos próximos meses, a fim de garantir um ótimo 2019.

No que diz respeito às exportações, elas continuam em queda livre. Brasil e México precisam resolver impasse de renovação do acordo bilateral ainda este  mês. Os mexicanos querem livre comércio, sem alterar seu índice de conteúdo local (70% das peças são americanas). O Brasil discorda, pois não tem como concorrer com escala de produção de peças dos Estados Unidos.

Vamos torcer para que esse impasse seja removido e passemos a “voar em céu de brigadeiro”.

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