sexta-feira, 29 de março, 2024
26.1 C
Natal
sexta-feira, 29 de março, 2024

Brasil quer time com mais de 400 atletas e visa Top 10

- Publicidade -

São Paulo (AE) – Com 300 vagas asseguradas por ser país-sede, o Brasil contará com uma delegação recorde nos Jogos Olímpicos do Rio. A estimativa do Comitê Olímpico do Brasil (COB) é que o grupo seja composto por mais de 400 atletas em 2016. À medida que aumenta o número de representantes, também cresce a expectativa por resultados. Depois do 15º lugar na contagem geral de medalhas na Olimpíada de Londres, em 2012, o Brasil trabalha para se posicionar entre os dez melhores países na próxima edição. Isso indica que apenas uma pequena parcela desse contingente sairá vencedora.
O atleta potiguar Diego Cavalcanti sofreu com contusões, mas tem tempos competitivos nos 100m
O Rio Grande do Norte sonha com vagas para Diego Cavalcanti (atletismo), Marcos Macedo (natação), Cláudio Richardson (atletismo), July Ferreira (atletismo), Bruno Fratus (natação), Veronice Chagas (judô) e Emanuel Borges (remo). Para alcançar o Top 10, o COB projeta que seja necessário conquistar entre 27 e 30 medalhas no Rio e chegar ao pódio com representantes de 16 a 18 modalidades. Os números foram estabelecidos depois de um estudo das últimas edições dos Jogos

Em Pequim (2008), o décimo lugar ficou com a Ucrânia, com 27 medalhas, enquanto a Itália garantiu a mesma posição com 28 em Londres (2012). Vale lembrar que o quadro de medalhas tem como critério o número de ouros, mas o COB se baseia na quantidade total de pódios.

Na preparação da delegação brasileira para a última Olimpíada, foram investidos cerca de US$ 350 milhões (R$ 988,7 milhões) para 259 atletas. Agora, o recurso fica em torno de US$ 600 milhões (R$ 1,6 bilhão). A verba é proveniente da Lei Agnelo/Piva, dos programas de alto rendimento do Ministério do Esporte (Bolsa Pódio e Plano Brasil Medalhas) e dos patrocinadores privados. O valor total é próximo dos US$ 700 milhões de países como Austrália, Grã-Bretanha, França e Alemanha, que devem figurar da quarta à oitava posição. Estados Unidos, China e Rússia gastam por volta de US$ 1 bilhão e deverão brigar entre eles pela liderança.

O sucesso do Brasil depende de atletas badalados e também de algumas promessas. O nadador Cesar Cielo – campeão olímpico nos 50 metros livre em Pequim – se afastou um pouco dos holofotes neste ano, mas deve estar entre os protagonistas. Medalha de ouro nas argolas em Londres, o ginasta Arthur Zanetti quer manter seu reinado. Na vela, com a volta da classe Laser, depois de oito anos, Robert Scheidt tem a chance de conquistar sua sexta medalha olímpica, a terceira dourada. Já Fabiana Murer, do salto com vara, decepcionou na edição passada e busca fechar seu último ciclo com chave de ouro. Em seu caminho estará a russa Isinbayeva, que tirou um ano sabático. A brasileira espera a rival em boa forma. “Ela é uma excelente atleta, voltar depende só da motivação dela de enfrentar os treinamentos.”

No futebol, a seleção tem a chance de se redimir em um torneio em casa e conquistar o ouro inédito. A equipe será liderada por Neymar, que vai preencher uma das três vagas para jogadores acima de 23 anos – ele estava em Londres. No feminino, Marta – cinco vezes melhor do mundo – reforça a equipe.

Os jovens talentos também são esperança. Marcus Vinícius D’Almeida no tiro com arcoe Isaquias Queiroz na canoagem.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas