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Brasil tem 105 mil casos de covid-19

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Brasília (AE) – O Brasil registrou 263 mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo informações atualizadas ontem pelo Ministério da Saúde. Com isso, o total oficial de vítimas da doença no País chegou a 7.288. Até domingo, eram 7.025. O número total de casos confirmados passou de 101.147 para 105.222, um acréscimo de 4.075 casos de um dia para o outro. A taxa de letalidade está em 6,9%.
O Ministério da Saúde cancelou a coletiva de imprensa na qual o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, apresentaria os números atualizados e esclareceria dúvidas.
#SAIBAMAIS#”Por motivos de saúde, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, não conseguirá participar da coletiva técnica desta segunda-feira (4). Sendo assim, não haverá a coletiva técnica do Ministério da Saúde, às 17h, no Palácio do Planalto”, informou a pasta.
Em meio à rápida escalada dos números da doença no País e à orientação de autoridades sanitárias como a Organização Mundial da Saúde (OMS), que apontam o isolamento social como a maneira de retardar o avanço do vírus, o presidente Jair Bolsonaro tem assumido um discurso de flexibilização dessas medidas.
No domingo, 3, dia em que o Brasil ultrapassou 100 mil casos confirmados de covid-19 e 7 mil mortes pela doença, o presidente acompanhou um ato de caráter antidemocrático, no qual manifestantes aglomerados pediam a saída do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) da presidência da Câmara e o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao defender a volta ao trabalho, o presidente disse que “infelizmente” muitos serão infectados pelo novo coronavírus, e que muitos perderão suas vidas, mas emendou afirmando que “é uma realidade, que temos que enfrentar”. 
 
Ontem, 363 pessoas contaminadas pela covid-19 ou suspeitas de contaminação aguardavam leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da rede hospitalar do Rio de Janeiro. A estatística foi divulgada pela secretaria estadual de Saúde.
Considerando todas as unidades da rede estadual, a taxa de ocupação é de 74% em leitos de enfermaria e de 84% em leitos de UTI, segundo a pasta da Saúde. Ao todo, 2.266 pacientes estão internados na rede estadual.
Só existem leitos para portadores do coronavírus no Hospital de Campanha Lagoa-Barra, no Leblon (zona sul do Rio) e no Hospital Regional Zilda Arns, em Volta Redonda (município do sul fluminense). A lotação no Zilda Arns é de 85% na enfermaria e 86% na UTI, segundo a secretaria estadual de Saúde. No hospital de campanha há 60 pacientes internados, sendo 42 em leitos de UTI.
Segundo a secretaria, “há rotativa de vagas ocasionadas por altas, óbitos, além de reservas técnicas de leitos para pacientes já internados que possam agravar o quadro clínico, necessitando de UTIs”.
O próximo hospital de campanha a ser inaugurado – “nos próximos dias”, segundo a secretaria, que ainda não divulgou data – será o do Maracanã, que terá 400 leitos, 80 deles de UTI.
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