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Burocracia atrapalha o Turismo

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Após dois anos de pandemia, o desejo de viajar de 30,5% dos brasileiros em 2021 foi frustrado pela falta de dinheiro, segundo revelam os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outro grande obstáculo que os impedem de viajar ou se deslocar é o excesso de burocracia. A necessidade de ter documentos físicos de identificação, como passaportes ou RGs, por exemplo, foram algumas das razões onde sete em cada 10 brasileiros afirmaram ter prejuízos financeiros por não portar uma identificação e deixaram de viajar. 
Identidade digital – Os dados são da pesquisa “Qual o custo de provar que você é você”, realizada pelo Instituto Locomotiva, a pedido da Unico, empresa líder de identidade digital. De acordo com o levantamento, 91% dos brasileiros acham o serviço de locação de veículos burocrático, enquanto 69% afirmam que perderam dinheiro e não puderam viajar devido à burocracia na hora de comprovar a vacinação. Já 61% alegaram prejuízos financeiros porque estavam com algum menor de idade sem documentos físicos. 
Biometria – “Nestes momentos, percebemos o quanto a tecnologia deve ser nossa aliada e não o contrário. A identificação biométrica é uma alternativa segura e confiável que poderá dispensar o uso de documento de identificação pelo passageiro. O Aeroporto de Salvador, na Bahia, por exemplo, é o primeiro do Nordeste a apostar em novas tecnologias para diminuir burocracias para deslocamentos e acessos. Definitivamente, o nosso rosto é único e deve ser a nossa identidade”, conta Paulo Alencastro, VP executivo e cofundador da Unico.
MTur e IBGE mapeiam viagens
Parceria entre o Ministério do Turismo e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mapeou as viagens realizadas por brasileiros nos últimos dois anos, ápice da pandemia. Em 2021, foram registradas 12,3 milhões de viagens, sendo que 99,3% ocorreram dentro do país. Os gastos totais das viagens nacionais com pernoite somaram R$ 9,8 bilhões, segundo o levantamento.
Gastos – A hospedagem foi responsável pela maior parte dos gastos realizados em viagem. Em média, o gasto foi de R$ 1.292, enquanto o de alimentação foi de R$ 501 e o de transporte chegou a R$ 442.
Regional – A tendência de turismo de proximidade, em que os viajantes percorrem curtas distâncias, principalmente de carro, está refletida nos dados. Cerca de 57,2% das viagens, realizadas em 2021, foram em carro particular ou de empresas, 12,5% em ônibus de linha e 10,2% de avião.
Motivação – A maior parte das viagens foi motivada por questões pessoais (85,4%), seguida de motivos profissionais (14,6%). Os principais motivos pessoais de viagem são lazer (35,7%), visitas a parentes ou amigos (32,5%) e tratamento de saúde (19,6%).
Ecoturismo – Em relação à motivação das viagens a lazer, destinos de sol e praia perderam espaço para destinos de natureza, ecoturismo ou aventura, que são apontadas também como tendência para o cenário pós-pandemia. 
Sol e praia – No ano passado, 48,7% destas viagens foram motivadas pela busca de destinos de sol e praia, enquanto em 2020 este percentual havia sido de 55,6%. Já em relação ao turismo de natureza, em 2021 a modalidade alcançou a preferência de 25,6% dos viajantes — índice superior ao registrado em 2020 (20,5%). A viagem motivada por cultura e gastronomia, com acesso a patrimônio histórico e cultural, também registrou aumento e aparece em terceiro lugar tanto em 2021 (16%) como em 2020 (15,5%).
Renda – Quanto ao perfil econômico dos viajantes, a maioria das viagens realizadas no ano passado (33,1%) ocorreu em domicílios com renda per capita de quatro ou mais salários mínimos. Já entre aqueles com renda per capita abaixo de meio salário mínimo, esse percentual foi de 7,7% no mesmo ano.
SP lidera – Outro achado da pesquisa é de que uma em cada cinco viagens (20,6%) teve São Paulo como destino, o mais procurado do país. Minas Gerais (11,4%) e Bahia (9,5%) aparecem, respectivamente, na segunda e terceira colocação. Os dados são da PNAD Contínua Turismo 2020-2021.
Apodi é nono a aderir ao DEL Turismo
Situado no Alto Oeste do Rio Grande do Norte, Apodi é o mais novo município potiguar a aderir ao Programa DEL Turismo, da Fecomércio RN. É o nono a se beneficiar. São Miguel do Gostoso, Tibau do Sul, Parnamirim, Tibau, Galinhos, Assu, Porto do Mangue e São José de Mipibu já executam o programa.
Competitividade – Metodologia alemã para gestão do desenvolvimento com foco no fortalecimento dos municípios, o Programa DEL Turismo é desenvolvido no RN por meio da consultoria técnica do Senac e tem como objetivo principal aumentar a competitividade e a capacidade de transformação dos locais onde é implantado. 
Sustentabilidade – A execução do programa se baseia na formação de um Conselho e Câmaras Técnicas, que une os setores atuantes no segmento, como repartições públicas, iniciativa privada e técnicos, para trabalharem de forma conjunta em prol do desenvolvimento sustentável local.
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