A Caern está trabalhando para minimizar a ocorrência de alteração na cor da água distribuída na capital. Segundo a companhia, a mudança foi provocada pelo período chuvoso. Apesar de garantir a qualidade da água distribuída à população, a companhia dá andamento à adequação do tratamento de água que é realizado na Estação de Tratamento de Águas do Jiqui (ETA), um procedimento que, segundo a companhia, é rotina em todas as concessionárias de abastecimento do país durante o período de inverno.

A Caern assegura que esse fenômeno da alteração na cor da água é apenas de aspecto físico, não comprometendo a potabilidade para consumo do produto. A situação, de acordo com a companhia, ocorre em mananciais de superfície no país, sejam lagoas, açudes ou outros, porque a turbulência (força) e volume da chuva, o carreamento de alguns materiais para o leito desses mananciais e a decomposição de suas vegetações (folhas e raízes) da mata ciliar provocam mudanças nas características da qualidade (física) da água.
As providências tomadas pela companhia são o monitoramento do rio Pitimbu e tomada de medidas quanto é detectada alguma mudança. As alterações operacionais para sanar a situação são, entre outras, ajuste da dosagem dos produtos de tratamento da água e limpeza constante dos filtros da ETA.
A companhia também mantém todos os poços da Lagoa do Jiqui funcionando. A medida visa a diluição da água que sai da ETA, possibilitando um melhor ajuste da cor do produto
"Por fim, a Companhia informa de antemão que em alguns momentos, por causa dos ajustes no tratamento, pode haver redução no fornecimento de água para algumas áreas", disse.