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Caern tem cinco propostas para escoamento do esgoto

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PROMOTORA - Gilka da Matta pede ações urgentes da CaernPara solucionar os problemas de esgotamento sanitário de Ponta Negra, a Promotoria do Meio Ambiente convocou uma audiência pública e colocou em discussão o destino dos efluentes resultantes do tratamento dos esgotos.

Segundo a promotora do Meio Ambiente Gilka da Matta as ações devem ser tomadas com certa urgência para se evitar tanto a contaminação do lençol freático quanto da área de banho da praia de Ponta Negra pelo esgoto excedente, diminuindo assim, o risco de doenças e outros agravos.

A pedido do Ministério Público, a diretoria da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) apresentou aos representantes da Prefeitura de Natal, do Idema, da Prefeitura de Parnamirim, do Ministério Público e da sociedade cinco alternativas para o transporte e escoamento dos efluentes, com investimentos que variam entre 7 e 11 milhões de reais, com custo operacional de 1,1 milhão por ano. Em todas as propostas o esgoto transportado já estaria desinfectado, pois sairia da estação elevatória tratado quimicamente.

A primeira alternativa seria o transporte dos efluentes por tubulação de Ponta Negra até o rio Pirangi, em Parnamirim; a segunda proposta seria levar o esgoto de Ponta Negra para o rio Potengi por uma tubulação que percorreria toda a Via Costeira até as Rocas; a terceira alternativa também levaria os efluentes para o rio Potengi, mas a tubulação seguiria pelo Campus Universitário, pela Rui Barbosa, desceria pela a avenida Alexandrino de Alencar até alcançar o canal do Baldo; a quarta alternativa levaria os efluentes de Ponta Negra para o mar na altura da Barreira do Inferno; e, na quinta e última proposta, os efluentes  também seriam jogados ao mar pela Barreira do Inferno só que na altura da praia de Cotovelo.

Após a apresentação dos projetos e explicações técnicas de viabilidade, as partes envolvidas se reuniram para definir que alternativa seria mais eficaz e adequada ao meio ambiente. Mas diante da ausência de dados relativos ao impacto que uma evasão de 214 litros por segundo poderia causar aos meios receptores, um novo prazo foi estabelecido para que as partes envolvidas apresentem um estudo de viabilidade. Uma nova audiência foi marcada para o dia 04 de maio, na sede da Promotoria do Meio Ambiente para apresentação das conclusões e definição do projeto para transporte e destino dos efluentes resultantes do esgotamento sanitário de Ponta Negra.

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