A Câmara Municipal do Natal formou uma comissão para investigar a ação da Guarda Legislativa durante a ocupação do palácio Padre Miguelinho, no dia 18 de julho. A instauração da comissão foi publicada na edição do Diário Oficial do Município de hoje (25).
Na quinta-feira (18), um grupo de manifestantes entrou na Câmara Municipal para protestar contra o projeto que autoriza a licitação dos transportes públicos em Natal. O grupo solicitou a retirada do projeto da pauta da convocação extraordinária e solicitou que fosse determinado prazo de 100 dias para a discussão da matéria. A reivindicação foi atendida, mas houve conflito.
A Presidência da CMN fez a exigência de que os manifestantes deixassem a Casa caso o projeto fosse retirado de pauta. Segundo a CMN, após o fim do prazo acordado entre a Mesa Diretora e os manifestantes, o grupo permaneceu no pátio interno e os guardas legislativos agiram. A CMN também disse que a ação começou após atos de vandalismo dentro do Legislativo – alegação negada pelos manifestantes.
#SAIBAMAIS#Na ação de desocupação, os guardas legislativos utilizaram spray de pimenta e pistolas de choque para afastar dispersar o grupo e desocupar o local. Houve correria e, no estacionamento que dá acesso á rua Jundiaí, houve troca de agressões entre manifestantes e guardas municipais. Uma estudante, inclusive, teve os cabelos puxados por uma guarda.
A CMN havia confirmado que iria averiguar o acontecimento e, hoje, ocorreu a confirmação sobre quais as pessoas que vão formar a comissão. Waldenir Xavier de Oliveira, Rodrigo Emanuel de Araujo Dantas
e Solange Nobre foram indicados para formar a comissão.
Não foi definido prazo para o fim do trabalho de investigação da comissão.
