A Câmara de Natal terá hoje mais uma sessão de muitas discussões. Os vereadores analisarão outras 20 emendas apresentadas ao projeto de aumento do salário dos cargos comissionados. A matéria, que possuía 42 emendas, começou a ser votada na quinta-feira passada, mas não foi concluída devido às muitas discussões, em uma sessão que durou mais de seis horas. A sessão desta terça-feira começará às 14h porque, como se trata de continuidade da sessão, não haverá o chamado “grande expediente”.
Líder do prefeito na Câmara de Natal, o vereador Júlio Protásio (PSB), acredita que a base governista está consolidada para a votação de hoje. “A base aliada do Governo está consciente das preocupações. Nesse assunto estamos com a maioria. Os vereadores estão antenados para reduzir os cargos comissionados e as funções gratificadas, e ainda reduzir a quantidade de secretarias, isso é importante para enxugar a máquina e melhor pagar aqueles que vão continuar na administração”, analisou o vereador.
#SAIBAMAIS#Ele considerou normal “algum sobressalto ou outro”. “Mas amanhã o Governo sairá vitorioso”, destacou. A extinção de cargos comissionados e órgãos já entrará na pauta de hoje de forma indireta porque a proposta de aumento do salário dos comissionados traz um novo organograma e, com isso, já não cargos e órgãos que serão extintos.
O debate entre os vereadores é intenso porque alguns defendem a manutenção desses órgãos. Outra discussão intensa deverá ser a proposta de reajuste dos cargos comissionados. Na sessão da quinta-feira passada, o Legislativo votou as emendas referentes a definição de que 15% dos comissionados sejam ocupados por efetivos e a determinação para os titulares das secretarias serem nomeados apenas pessoas com formação afim a pasta.
Aprovada como consenso foi a emenda de reajuste dos integrantes dos conselhos tutelares. A proposta inicial da Prefeitura era uma remuneração de R$ 1.800, mas a emenda da vereadora Júlia Arruda (PSB) aumentou para R$ 2.500.
Na votação da quinta-feira, a primeira discussão ocorreu sobre a emenda que define o percentual de servidores efetivos nos cargos comissionados. A proposta inicial do Executivo era manter os 10%. Mas venceu a emenda de autoria do vereador Aroldo Alves que definia, no mínimo, 15% dos cargos comissionados serem ocupados por servidores efetivos. Inclusive, no decorrer da discussão, a própria bancada governista concordou com o índice de 15%.
