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Caminhada por direitos sociais

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Movimentos feministas, sociais e sindicais realizaram um ato unificado na tarde desta quinta-feira (8), data em que é mundialmente marcado por ser o “dia da mulher”. A marcha teve início na Praça Pedro Velho, (antiga Praça Cívica) na zona Leste de Natal e terminou na Ribeira. A manifestação foi acompanhada por uma equipe da Polícia Militar e da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), que não registraram nenhuma intercorrência durante a caminhada.

Marcha das Mulheres, que começou na Praça Cívica e terminou na Ribeira, reuniu militantes dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e de outros movimentos sociais

Marcha das Mulheres, que começou na Praça Cívica e terminou na
Ribeira, reuniu militantes dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e de
outros movimentos sociais

#SAIBAMAIS#A bandeira unificada dos grupos defendia a “defesa da democracia, da aposentadoria e contra toda a violência”. Entidades como Central Única de Trabalhadores, Movimento Sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude, Marcha Mundial das Mulheres e Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte) e Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado do Rio Grande do Norte. (Sinte/RN) participaram da manifestação.

O grupo protestava contra as reformas da Previdência, que o governo Temer tentava aprovar no Congresso, e da Consolidação das Leis dos Trabalho, em  vigor desde o ano passado. Na primeira haverá equiparação dos critérios de idade e tempo de contribuição. Assim, mulheres, professores e trabalhadores rurais poderão perder os dois requisitos que atualmente os diferenciam para efeito de aposentadoria: idade e tempo de contribuição. Sobre a segunda é reclamada a perda de direitos trabalhistas.

Uma das representantes da Marcha Mundial das Mulheres, grupo de representatividade internacional, Lidiane Samara, disse que o movimento reivindica “a democracia e o estado plural”. Ela disse que hoje é um dia de luta “pelo fim do patriarcado”.  De acordo com Cláudia Lopes,  “assim como as mulheres foram as primeiras a denunciar o golpe, em 2016, esse ano, nosso 8 de março, vai dar nome aos bois, aos que patrocinaram o golpe, exploram os trabalhadores e trabalhadoras e se apropriam dos recursos públicos, principalmente em um momento em que os cortes e a retirada de direitos são justificadas por um rombo na receita”.

A manifestação teve início no início da manhã em Extremoz, na região Metropolitana de Natal. Com faixas, panfletos, palavras de ordem e batucada, as mulheres denunciam e dialogam: “reforma trabalhista é escravidão. Só quem lucra é o patrão”.

A presidente estadual da CUT, Eliane Bandeira, alertou para a perda de direito com as reformas trabalhista e da previdência, bem como de projetos sociais voltados para mulheres. “Lutamos contra todos os tipos de violência. As mulheres do RN se unificaram para fazer esse ato de hoje. Elas vieram de todas as partes do estado”, explicou a representante da CUT.

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