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Camisa 10

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Itamar Ciríaco – [email protected]
A primeira vez que foram utilizados números para identificar os jogadores em campos de futebol foi no dia 29 de abril de 1933. Na ocasião, foi disputada a final da Copa da Inglaterra entre Everton e Manchester City, no estádio de Wembley. Somente 17 anos depois, em 1950, é que a numeração passou a ser obrigação nos uniformes da Copa do Mundo, disputada no Brasil. Mas a tradição de o craque vestir a camisa 10 veio mesmo com Pelé. Nunca, nem até hoje em ninguém, uma vestimenta caiu tão bem. Nem mesmo os maiores estilistas conseguiriam “casar” algo com tanta perfeição. Por isso a responsabilidade para quem decide vestir esse uniforme. A dezena às costas tem que significar, no mínimo, um pouco mais que os outros. Ser o 10 é tão importante que deixou de ser apenas um homem, e passou a ser uma função. É o cara que pensa, que decide. Por isso, na hora que recebemos uma escalação, buscamos logo esse atleta.
Quem tem um desses, nos dias de hoje, onde pernas de pau se acumulam, precisa agradecer aos céus. É claro que não existe a menor comparação com algo que todos os maiores de 40 anos, pelo menos, já tivemos. Mas, como não temos máquina do tempo para usar, é nos bons dias que podemos nos agarrar.
Camisa 10 (1)
A atuação do meia João Paulo, diante do fragilizado Santa Cruz foi bonita de ver. Esqueça as comparações. Foque no momento e, independente das cores que você adore, fique feliz pelo bom futebol. Pelos gols marcados, pelos dribles, pela assistência e pela elegância em campo. Depois de tantos meses sem vermos o futebol, talvez a saudade de ver a bola rolando, turve um pouco do julgamento, mas foi bom ver João Paulo em campo na última terça-feira (11). É diferenciado em meio a tantos iguais. Muda o futebol minimalista que nos acostumamos a ver recentemente. A saudade de Souza, de Marinho, Dedé de Dora, Bagadão e tantos outros, também pode prejudicar o julgamento. O desejo por ter tudo isso de novo, talvez nos faça de bobo. Mas, de vez em quando, até que é bom viver no mundo da fantasia. É a máquina do tempo que temos e é o que temos para o momento.
Fiel da balança
O Potiguar de Mossoró passou a ser o “fiel da balança” nesse segundo turno do Campeonato Potiguar. O Alvirrubro da terra de Santa Luzia é o adversário comum para ABC e América e ambas as equipes natalenses irão ter que viajar para a Capital do Oeste, pois os duelos serão lá. Além de estar se preparando para a Série D do Campeonato Brasileiro, o “Time Macho” é um adversário difícil de ser batido jogando em casa. O estádio Leonardo Nogueira, com seu gramado irregular, duro, deixa a bola “viva” e torna mais difícil a situação para as equipes que apostam no toque, nos passes, como forma de atacar. O primeiro a encarar esse desafio é o América. Amanhã à noite o time de Roberto Fernandes já terá mais uma decisão pela frente.
Maratona
A retomada do futebol deixa o América em uma situação que precisa ser bem avaliada, para que o time não tenha problemas. O jogo contra o Globo foi decisivo, contra o Potiguar também o será. Além disso, o clube da Rodrigues Alves terá que jogar no dia 26/8 uma “final” contra o Juventude/RS, pela Copa do Brasil e apenas três dias depois terá o ABC, pelo Campeonato Potiguar, na última rodada do Segundo Turno. Caso o Alvinegro se saia melhor fica com o título geral da competição. Ou seja, outra decisão para a equipe americana. Haja condição física e psicológica.
Reforço A diretoria rubra acertou a contratação de mais um reforço para a temporada 2020. O Experiente lateral direito Éverton Silva, de 32 anos, estava no Coimbra-MG por empréstimo junto ao Boa Vista-RJ.
Esporte comunitário
A Prefeitura do Natal entregou a Estação Cidadania – Esporte ontem (12). O espaço está localizado no conjunto Nova Natal, próximo ao Ginásio Nélio Dias, na zona Norte da capital. O novo complexo será uma das maiores estruturas esportivas da cidade, contemplando até 20 modalidades (treze olímpicas, seis paralímpicas e uma não olímpica) para 1.500 crianças de 06 a 15 anos e conta com um Ginásio Poliesportivo com quadra coberta e externa, salas e toda uma estrutura adaptada para receber paratletas. O investimento total foi de cerca de R$4,2 milhões, sendo R$3,2 milhões do Governo Federal e R$986 mil de contrapartida da Prefeitura. O projeto é um legado dos Jogos Olímpicos de 2016 e faz parte de uma série de obras estruturantes pelo país. 
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