
Campanhas de vacinação foram antecipadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia no mês passado
A Campanha vai ser realizada no dia 23 de abril e se estende até 1º de junho
Fazem parte dos grupos elegíveis para a vacinação as crianças na faixa etária de seis meses a menos cinco anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), indivíduos a partir dos 60 anos, trabalhadores da saúde, professores de escolas públicas e privadas, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.
Segundo Katiucia Roseli, coordenadora de Imunizações, “em 2017, o RN vacinou 85,7% desta população, e para este ano a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) está concentrando esforços, por meio da CEI e das Unidades Regionais de Saúde, para que os municípios vacinem o máximo possível de pessoas pertencentes aos grupos prioritários. A ideia é que assim se possa reduzir as internações, complicações e óbitos causados por influenza”.
A influenza, mais conhecida como gripe, é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção (crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais). De acordo com a Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Sesap, este ano, nos meses de janeiro e fevereiro foram notificados 18 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, com dois óbitos.
A gripe é uma doença altamente contagiosa e pode se espalhar de forma rápida em locais fechados. No Brasil tem sua sazonalidade nos meses de maio até o final do inverno. O tempo de incubação do vírus pode variar de um a três dias. Os sintomas da doença podem prevalecer de três a sete dias e a recuperação do paciente pode levar até duas semanas. Os sintomas são geralmente: febre alta, dor no corpo, de garganta e de cabeça, corrimento do nariz, excesso de catarro, tosse e fraqueza muito grande. Quando não tratada corretamente pode evoluir para outras doenças como a bronquite e a pneumonia bacteriana.
“Para diminuir a proliferação do vírus alguns cuidados podem ser reforçados no período em que a pessoa estiver com gripe, como lavar sempre as mãos com água e sabão, ou, ainda, usar álcool 70%, principalmente após tossir e espirrar. Utilizar lenços descartáveis, deixar ventilado o ambiente, cobrir boca e nariz sempre que espirrar ou tossir, não tocar na região dos olhos, nariz e boca sem que a mão esteja limpa, não compartilhar objetos de uso pessoal, como garrafas, copos e talheres”, reforça Katiucia Roseli. A coordenadora ainda enfatiza que para as pessoas que ainda não estão doentes, com alguns cuidados a influenza pode passar longe. Se for do grupo prioritário, é imprescindível a vacina.