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Campos reage a declarações de Dilma

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Recife (AE) – Um dia depois de a presidenta Dilma Rousseff anunciar investimentos de R$ 3,1 bilhões em Pernambuco, o governador do Estado, Eduardo Campos (PSB), não demonstrou empolgação com a bondade do governo federal, embora a tenha aprovado. “A União, como arrecada mais, tem, claro, condições de fazer mais”, afirmou ele, em entrevista nesta terça-feira, ao participar de evento voltado para a Copa das Confederações, com a presença do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, em Recife. “Nem eu nem a presidente somos dados a dizer as coisas pela metade”, disse Campos sobre a declaração da presidenta de que precisa de ‘compromisso dos aliados’.
Governador Eduardo Campos destaca que a União arrecada mais
Eduardo Campos disse que tem sido tradição do PSB e da sua formação tratar das questões políticas em torno de projetos, valores e ideias. “Compromissos pessoais são típicos das relações pessoais”, disse, ao aproveitar para criticar “a velha política” que se dá “em torno de pessoas”.

Segundo ele, o encontro em Serra Talhada não foi marcado por essa “velha visão política”. “Tanto eu digo as coisas por inteiro, como ela diz as coisas por inteiro”.

“O que a presidente está fazendo é o que eu fiz com os prefeitos”, observou, ao dizer que Estados e municípios têm feito um grande esforço de investimento. “Ela tem de fazer com os governadores e com os prefeitos. Acho bom, a gente tem de saudar iniciativas como esta é uma coisa boa para o País e para Pernambuco”, disse.

Dia positivo

“O importante é que cada um faça um esforço de integração de recursos para fazer as obras, não ficar discutindo quem fez e quem não fez”, acrescentou.” Tudo isso é feito com dinheiro do povo, do contribuinte, a sociedade é quem paga tudo isso’.

Presidente nacional do PSB e provável candidato a presidente da República em 2014, Campos tem reiterado que o Brasil precisa “ganhar 2013” antes de pensar em 2014. Segundo ele, “para que se ganhe o ano de 2013, o País precisa de mais ações como esta”.

“Foi um dia positivo para Pernambuco, uma pauta que a gente já vinha discutindo há muito tempo, tanto é que nós tínhamos projetos”, disse, referindo-se à visita da presidenta na segunda-feira (25) ao município de Serra Talhada (PE). Ele reiterou que Pernambuco tem tornado possíveis os investimentos federais porque tem se preparado para eles. De acordo com a presidenta Dilma, o governo federal já repassou R$ 60 bilhões para o Estado.

PDT deve buscar alternativa a Dilma, afirma Paulinho

São Paulo (AE) – O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, disse nesta terça-feira que seu partido deve discutir uma alternativa para a disputa presidencial em 2014. “Com a presidente Dilma Rousseff, que não atendeu e não atende os trabalhadores, nós não deveríamos continuar. Vou defender isso dentro do partido”, disse. “Se a Dilma continuar com essa intransigência com os trabalhadores, nós deveríamos sair do governo (para 2014)”, afirmou. Para ele, contudo, o PDT deve continuar na base aliada do governo Dilma.

Paulinho preferiu não responder se isso significaria uma inclinação favorável à eventual candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). “Tem três candidaturas viáveis: o Eduardo Campos, o Aécio (Neves, PSDB) e a Marina (Silva), e eu particularmente tenho uma boa relação com todos.”

No caso de uma eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo PT, para Paulinho, seria “outra questão”. Segundo ele, alguns sindicatos trabalharão na campanha “Volta, Lula”.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, que é do PDT e tomou posse no dia 16, preferiu não responder sobre a eleição presidencial em 2014. “A eleição não está em discussão. Estamos no governo Dilma em decorrência do apoio da eleição passada. 2014 é outra discussão”, disse o ministro, em visita à sede da Força Sindical em São Paulo.

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