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Candidatos discutem estratégias para o 2º turno

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VOTOS - Garibaldi Filho destaca que está confiante na vitória

Um dia após viverem as emoções de uma apuração acirrada e que representou o desfecho de 90 dias de uma campanha pontuada pelo esforço constante em estar próximo dos eleitores, os dois candidatos que irão disputar o Governo do Estado aproveitaram essa segunda-feira para descansar e trilhar os caminhos que poderão levá-los à Governadoria no próximo dia 1º de janeiro.

O dia seguinte à eleição para o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB) foi marcado por muito diálogo e descanso. Pela manhã, ele esteve participando de uma reunião com o senador José Agripino (PFL); o prefeito de Parnamirim, Agnelo Alves (sem partido); a senadora eleita Rosalba Ciarlini (PFL); e o presidente estadual do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, entre outros coordenadores da Coligação Vontade Popular. Nesse encontro, foi discutida a estratégia de campanha para o segundo turno.

No período da tarde, o senador recolheu-se ao seu apartamento para descansar. Os compromissos de campanha só devem ser retomados amanhã. Apesar do presidente do PMDB no Estado ter dito que apoiaria a partir de agora o candidato à presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmim; o apoio integral da coligação a essa candidatura não foi cogitado durante a reunião.

A governadora e candidata à reeleição, Wilma de Faria (PSB), também reservou o dia ao descanso e a reuniões com a coordenação de campanha. Ela permaneceu em sua residência, no bairro de Morro Branco, e recebeu o seu vice-governador, Iberê Ferreira de Souza (PSB) no período da tarde. As atividades de campanha também deverão ser retomadas a partir de amanhã.

Garibaldi Filho: “RN vai sair de ciclo de perdas”

Garibaldi Alves Filho está confiante e tranqüilo para enfrentar o segundo turno. Sua única preocupação é a de percorrer o maior número de cidades possível para pedir votos pessoalmente a cada potiguar. Ele acredita que sua eleição e a da senadora eleita, Rosalba Ciarlini, somadas às atuações de José Agripino e João Faustino, garantirão ao Rio Grande do Norte sair de “ciclo de perdas” no qual se encontra atualmente.

• Confiante no segundo turno, senador?
Garibaldi: Confiante e tranqüilo, embora tenha ciência de que terei de percorrer palmo a palmo todo o Rio Grande do Norte mais uma vez para falar aos norte-rio-grandenses. Se me fosse possível, iria na casa de cada potiguar pedir o voto que me fará governador do Estado pela terceira vez.

• O senhor informou que no domingo tinha certeza de que o resultado não poderia ser outro. No que o senhor se baseou?
Garibaldi: Por que o IBOPE, com suas responsabilidades definidas nacionalmente e o instituto CERTUS, aqui de Natal, anunciaram o resultado em pesquisas e eu sempre confiei nos dois. Não deu outra. Dentro da margem de erro, poderia ter sido percentualmente favorável a meu favor quanto contra mim.

• Como o senhor vê a eleição da senadora Rosalba?
Garibaldi: A presença de Rosalba, senadora eleita, no nosso palanque se constituirá numa homenagem ao povo do Rio Grande do Norte. A partir de agora a coligação Vontade Popular terá três senadores: eu, enquanto não assumir o governo; João Faustino, que é meu suplente; o senador José Agripino; e Rosalba.

• E o que representa para o Rio Grande do Norte ter três senadores unidos?
Garibaldi: É uma correlação de forças que garantirá o que é mais importante neste momento para o Rio Grande do Norte, o fim do ciclo de perdas que caracteriza o governo que aí está sendo concluído.

• Que perdas são essas?
Garibaldi: A perda da refinaria, em primeiro lugar; e acima de tudo, a perda da qualidade da educação no Rio Grande do Norte. A perda do porto para o ceará e Pernambuco. E ainda outra, que está na iminência de acontecer: a perda do aeroporto internacional de São Gonçalo do Amarante. Digo isso porque o Ceará e Pernambuco j[á estão trabalhando para ficar com a obra. Durante meu governo, eu investi forte para tornar irreversível o aeroporto. Desapropriei toda a área e iniciei os trabalhos de terraplanagem. Depois que deixei o governo, tenho lido entrevistas, declarações e até promessas de bravatas. Mas a verdade é que as obras estão paralisadas desde um longo período.

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