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Canjica quentinha desde o tacho

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O São João é uma festa com tanta identidade, que tem trilha sonora, visual e sabores bem típicos. Na gastronomia as iguarias feitas com milho imperam, e a canjica é um dos pratos mais desejados. Essa delícia feita de creme de milho verde ralado e cozido com leite e açúcar surge com força total nas prateleiras de padarias, restaurantes e docerias. Quanto mais artesanal, fresca e feita no dia, melhor. Há quem se programe só para raspar o tacho.

Canjica nordestina é um patrimônio da cultura junina. O creme a base de milho, leite de coco, açúcar é uma receita transmitida por várias gerações


Canjica nordestina é um patrimônio da cultura junina. O creme a base
de milho, leite de coco, açúcar é uma receita transmitida por várias
gerações

Raspa do tacho
Canjica sai o ano todo no restaurante Mangai, mas em junho a produção aumenta. Já é possível encontrar a partir das 11h da manhã. “Sai quentinha que nem fornada de pão”, diz o gerente Renan Gomes. A canjica é vendida em tamanho único, mas o cliente pode levar a vasilha se quiser. Uma tradição na casa é a reserva para saborear a famosa “raspa do tacho”.

Renan conta que a degustação surgiu por acaso, no começo do restaurante, quando a proprietária levava a panela à mesa de alguns clientes para estes passarem a colher. “Tanta gente passou a querer aquele gostinho de queimado, que foi preciso fazer reserva. E a procura é grande. Vem turmas de amigos e familiares só pra isso”, diz. O melhor horário para a “raspa” é às 17h. Além de canjica o Mangai também faz bolos típicos como o preto, macaxeira e milho, além de milho cozido.

Tradição artesanal

O tradicional Sônia & Mílvia Buffet começou a produção mais cedo este ano, e desde fevereiro está servindo suas apreciadas canjicas (e pamonhas também). A produção é toda local e artesanal, com leite de coco in natura e manteiga da boa. O cliente consome em recipientes (estilo quentinha) de dois tamanhos, a menor (R$18) e a maior (R$23). Segundo a proprietária Fabiana Costa (filha de Sônia) tudo é feito para ser consumido no dia, nada fica de um dia para outro. E nem sobra. Segundo ela, a produção irá até o final de setembro. Para encontrar a canjica quentinha, pode chegar às 14h.  

No restaurante Mangai, o cliente pode fazer a prova no tacho


No restaurante Mangai, o cliente pode fazer a prova no tacho

Saindo do forno
Durante todo o ano, a quarta-feira é o dia da canjica na Panificadora Alvorada, no Tirol. Mas em junho, é todo dia. O cliente pode comprar a iguaria no peso, que custa R$32,90 o quilo. Há também a opção de fazer encomendas. Além da canjica, também está saindo pamonha, bolos de milho e preto, arroz-doce, e milho cozido. A padaria tem 42 anos de fornadas.

Iguaria caseira
O dia e a hora da canjica na Zélia Doces Caseiros são as sextas-feiras, às 14h. Sai durante todo o ano, não precisa esperar o São João. A produção é caseira e artesanal, como manda o figurino.  O cliente compra essa guloseima regional no peso. Há também bolos de milho, batata e macaxeira.

Serviço:
Mangai. Av. Amintas Barros, 3300, Lagoa Nova. Tel.: 3206-3344. 

Sônia & Mílvia Buffet. Rua Jaguarari, 1384, Barro Vermelho. Tel.: 3201-4912.

Panificadora Alvorada.

Rua Joaquim Fagundes, 662, Tirol. Tel.: 3222-5126.

Zélia Doces Caseiros. Rua Potengi e Antônio Basílio. Tel.: 3222-7314/3212-1682.

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