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Caoa assume metade da Chery

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O Grupo CAOA assumiu metade da operação da fabricante de automóveis Chery no Brasil. A parceria objetiva reverter o fracasso de vendas e metas da chinesa no País. O Sindicato dos Metalúrgicos está otimista sobre o futuro da “marca”. A fábrica, aberta em 2014, colocou como meta até 2018 ter 3% do total de vendas de carros novos no País e 3.000 colaboradores. Em outubro, a empresa fechou o balanço com 0,2% de mercado e emprega 400 pessoas. Por dia, são produzidos 30 carros, abaixo da capacidade operacional da fábrica, que produz os modelos QQ e Celer.

Com a entrada do Grupo CAOA na operação, a Chery vai se consolidar no País, não temos a menor dúvida

Com a entrada do Grupo CAOA na operação, a Chery vai se consolidar no País, não temos a menor dúvida

Além disso, o histórico da unidade foi marcado por greves e ociosidade. A última paralisação, ocorrida em outubro/2017, durou 30 dias. Sindicato e Chery travaram uma batalha por reajuste nos salários dos operários. O cenário era de total incerteza.

Com metas adiadas, a “Caoa Chery”, pretende retomar o ritmo da unidade fabril. Para a “Caoa”, assumir o controle acionário da Chery, vai possibilitar a introdução de movas tecnologias e produtos no mercado, como o Tiggo 2. A “Caoa” tem sede em uma fábrica em Anápolis (GO), onde produz a marca Hyundai, além de 180 concessionárias no País, que empregam 3.400 pessoas.

Investimento
O investimento é de US$ 2 bilhões de dólares nos próximos 5 anos. A união das empresas representa para os trabalhadores de Jacareí, segurança. A “Caoa Chery” não fez anúncio específico sobre a nova fábrica, mas trabalhadores e sindicato estão otimistas. “Nos dá segurança porque conhecemos a Caoa. Ela tem parceria com outra empresa. Ela vai levantar a Chery”, disse um funcionário da Chery.

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