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Carlos Gentili, entre livros e letras

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Carlos Gentili é um homem da palavra. Advogado em primeira instância, esse porto-alegrense radicado em Brasília desde os primeiros anos da capital federal, também atua como jornalista, historiador, conferencista, ensaísta, romancista e poeta. Tem mais de 30 livros publicados sobre os mais diferentes assuntos e nos mais variados gêneros. De passagem por Natal, onde tem família, ele lança mais uma de suas obras, “Mais Médicos?”. O lançamento acontece nesta quinta-feira (18), a partir das 18h, na Gourmeria Beer & Food (Tirol).

Em seu mais novo livro, Carlos Gentili mira suas reflexões para o programa Mais Médicos


Em seu mais novo livro, Carlos Gentili mira suas reflexões para o programa Mais Médicos

Além do livro, Gentili traz boas novas. Presidente de honra perpétuo da Academia de Letras de Brasília (ADEB), recentemente ele também foi eleito presidente do Fórum Internacional da Língua Portuguesa. Esse fórum vai promover em 2020 seu primeiro Encontro Internacional da Língua Portuguesa. E o local e a data já estão confirmados: Oeiras, em Portugal, com abertura no dia 23 de outubro.

“No Fórum estão reunidas academias de letras, escritores, gramáticos, filólogos. É um evento onde o Brasil estará representado junto aos outros nove países lusófonos, em que o intuito é debater, atualizar as discussões relativas à língua. ”, diz Gentili, que tem no currículo diversas contribuições no campo das discussões linguísticas, como por exemplo, o livro “A Infernização do Hífen”. A obra, pioneira ao abordar a pontuação desde sua origem, até seu uso, passando por sua implantação e real necessidade de aplicação, chegou a ser agraciada com o Prêmio Nacional Antenor Nascentes, concedido pela Academia Brasileira de Filologia.

Sobre o livro
Em seu mais novo livro, Carlos Gentili mira suas reflexões para o programa Mais Médicos. Na obra ele reúne registros veiculados na imprensa sobre a política implementada pelo Governo Dilma Rousseff. Nas 350 páginas, há informações referentes à chegada dos médicos cubanos no Brasil, o funcionamento do programa, as discussões sobre o tema. Há também entrevista com um médico representante de entidades de classe, bem como depoimentos de uma médica cubana que optou por radicar-se no país.

“É um assunto que sensibilizou bastante a sociedade brasileira. Procurei dar uma visão múltipla a respeito da Medicina no Brasil. Sobretudo com relação à qualificação médica, o tal Revalida, não exigido dos cubanos”, conta Gentili. No entanto, embora diga que sua intenção tenha sido a de dar uma visão múltipla, percebe-se já nas primeiras páginas que impera no livro as opiniões contrárias ao programa, algumas atreladas em informações duvidosas, como num dos artigos em que se faz referência à “URSAL” (União das Repúblicas Socialistas da América Latina), ideia propagada pelo candidato à presidência Cabo Daciólo (Patriota) e que entrou para o folclore das Eleições.

Carlos Gentili tem estudos em Economia e em Matemática Superior pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e Curso de Direito em Brasília e Anápolis, onde, aliás, exerceu magistério superior. Ele também tem curso de Inglês na Georgetown University e é diplomado pela International Police Academy (Washington, USA) e pela Border Patrol (Texas, USA). Seu ingresso na Academia de Letras de Brasília foi em 1989. Ele também é membro Academia das Ciências de Lisboa.

Dentre os livros já publicados pelo Gentili, estão “Galo do Apocalipse” (1985); “Izabel Maria – Duqueza de Goyaz” (1995); “Quintal do Universo” (1996); “Um Quarto de Hora” (1998); “Vastidão do Nada” (2005); “A Igreja e os Escravos” (2006); “Estelo do Mipibu” (2009) e “A Infernização do Hífen” (2015).

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