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Carta ao Neco

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Agnelo Alves
jornalista

Deus seja louvado! Meu abraço para começo de papo. Não sei se você e amigos sabem o que sei. Não durmo no ponto. Ponto um. Como repórter que sempre fui, vou buscar a verdade de cada notícia. Ponto dois. Uma coisa é um fato instantâneo e outra é uma sequência de fatos até aquele instante. Entendeu?
Mas deixemos para lá das quantas o que o amigo sabe que eu sei e cuidemos de outros assuntos que eu sei que você sabe que eu sei e que você sabe que não apenas eu sei, mas toda a nossa confraria sabe, embora, alguns detalhes, somente eu sei. Aliás, eu e quem me mostrou e também me disse. Detalhes importantes, hein?
Não estou autorizado a dizer quem me disse e me mostrou. Se for necessário, não tem outra. Mas falta tão pouco tempo que todo mundo irá saber. Falta, apenas, os impacientes esperarem por tão pouco. Já dizia o grande Tancredo Neves que, “em política, não tem segredo para três pessoas, pois a partir daí já vira comício”. E no telefone, além do “alô” inicial, já começa a ser desvendado qualquer segredo. Por isso, não vou além do “alô”. Deixo por conta dos meus ouvidos o restante. Apenas ouço.
Falar? Falo nada, principalmente quando eu sei que dentro de pouco tempo vão saber o que eu sei e todos sabem que eu sei. E você, querido amigo, sabe o que eu sei. É só conferir dentro de pouco tempo. Olha aí, você está lembrado que dias passados eu falei que, além de mim, somente você sabia o que eu sei com tanta antecedência? Primeiramente, porque sou livre e astuto em apurar, como também em reportar o que sei que você sabe que eu sei. Por hoje é só. Na certeza de que sei que você sabe que eu sei, reservo o meu melhor abraço e até outra oportunidade.
Comemoremos.
Tchau!
A.A.

Meus votos são para que a maioria dos brasileiros acertem hoje na escolha do melhor para o Brasil.

O mesmo voto feliz para os norte-rio-grandenses na escolha do futuro governador do Rio Grande do Norte, hoje. Viva o Rio Grande do Norte!
 
Na Ásia, a escolha é na base do tiro, da morte, do luto, da tragédia, da fome, do fanatismo religioso ou, pior ainda, na base do uso do fanatismo religioso para matar.
No Brasil, a decisão é na paz. Pelo voto. Viva o Brasil!

Um e um, dois. Dois e dois, quatro. Quatro e quatro, oito. Oito e oito, dezesseis… Uma questão de aritmética. Aprendi nos meus tempos de Angicos, na escola da professora Lurdes Machado com o professor Heliodoro.
Perguntei: – Professor, por que o seu nome começa com o “agá” e não começa direto com o “e”?
“Deixe de curiosidade e imaginação besta”, foi a resposta que ouvi. Não me conformei, ficando sem saber por um bocado de tempo o porquê. Hoje, os leitores sabem que eu sei e que todos depois vão saber.

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