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Caso Milena: Advogado pede relaxamento de prisão do suspeito

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O advogado Ariolan Fernandes ingressou, na tarde desta terça-feira (16), na comarca de Jucurutu, com um pedido de relaxamento da prisão do gesseiro Alexsandro Soares de Melo, 38 anos, que está detido apontado como suspeito da morte de menina Milena Soares, fato ocorrido no final da tarde do último domingo. A alegação é que a prisão de Sandro (como é conhecido o suspeito) foi ilegal, pois não existiu flagrante.

“Meu cliente foi detido quando estava em casa, e sendo assim não houve flagrante. Diligência não é perseguição. Com ele também não foi encontrado o objeto que possivelmente foi usado para matar a menina. Diante de tudo posso afirmar que sua prisão é ilegal”, disse.

A polícia transferiu Alexsandro Soares, no início da noite de segunda-feira, para a Penitenciária Estadual do Seridó. Temendo que ele sofresse algum tipo de violência por parte dos demais presos, a direção determinou que fosse colocado em uma cela isolada.

Mas, enquanto, o suspeito era ouvido em Caicó, na tarde da última segunda-feira, e negava a autoria do crime, a menina Milena, era sepultada em Jucurutu sob clima de muita comoção e revolta. Para muitos, foi a maior quantidade de pessoas reunida para um sepultamento naquela cidade nos últimos anos. O corpo foi velado em sua residência no Bairro Freitas, e no final da tarde levado para a igreja de Santa Izabel, onde aconteceu a missa de corpo presente, e logo sem seguida o sepultamento no cemitério público.

Pessoas que danificaram viaturas foram identificadas e irão responder a ação judicial

As pessoas que se revoltaram com a morte de Milena Soares, no final de semana passado em Jucurutu, e que provocaram linchamento e quebra-quebra, irão responder a ação judicial.

Quem garante é o tenente-coronel Antonio Cipriano de Almeida, comandante do 6° Batalhão da Polícia Milita em Caicó. Ele afirma que pelo menos 12 pessoas foram identificadas através de filmagem.

“Nós mandamos gravar toda a ação da polícia para tirar o suspeito de casa, pois precisávamos nos resguardar caso alguém dissesse que agirmos com truculência. Com isso nós conseguimos identificar as pessoas que atiraram as pedras. Houve depredação do patrimônio público e estas pessoas irão pagar de acordo com o que a legislação prevê”, disse.

Foram três viaturas danificadas, sendo uma Blaser com o pára-brisa traseiro quebrado, a X-Terra e o Astra, este o carro do comando, amassados. Quanto às lesões causadas nos policiais devido as pedradas, o comandante informa que eles estiveram no ITEP, fazendo exames de corpo de delito e já registraram queixa por lesão corporal.

* Fonte: Blog Sidney Silva

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