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Casos de raiva em morcegos aumentam em 2018, diz Sesap

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Os casos de raiva animal envolvendo morcegos vem aumentando no Rio Grande do Norte. É o que informa a Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (Suvam), núcleo da Secretaria do Estado de Saúde Pública (Sesap). A pasta revelou que, dos 21 casos de raiva diagnosticados laboratorialmente, 17 ocorreram em morcegos. Os dados são referentes até o dia 1º de agosto. A pasta informou ainda que os casos positivos já superam os registros de morcegos raivosos do ano passado inteiro, que foi de 16 casos confirmados. Os outros casos se referem a prevalência da raiva em raposas (3) e um carneiro.

Morcego é considerado suspeito de estar infectado ao ser encontrado em horário e local não habitual
Dos 21 casos de raiva registrados até 1º de agosto, morcegos foram diagnosticados em 17 situações

#SAIBAMAIS#

Os 17 casos de raiva em morcegos de 2018 foram procedentes de nove municípios do estado: Caicó, Canguaretama, Guamaré, Natal, Nísia Floresta, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Serra Caiada e Taipu. Desse total, oito morcegos raivosos foram de Natal, dois de Serra Caiada e os outros municípios citados notificaram cada um quiróptero com raiva.

“É de grande importância que a população saiba identificar um morcego suspeito de raiva. Como o morcego é um animal noturno, que só voa à noite em busca de alimentos, ao encontrá-lo durante o dia (caído no chão, alimentando-se ou pousado em local desprotegido), deve-se suspeitar de raiva. Além disso, todo morcego encontrado morto também é suspeito de raiva. Nessas situações, o Controle de Endemias ou o Controle de Zoonoses do município precisa ser informado para que possa recolher o animal e enviá-lo para exame laboratorial de raiva”, explica a Subcoordenadora de Vigilância Ambiental da SESAP, Julyana Diniz.

Em nota, a pasta informa que ao encontrar um morcego suspeito de raiva, não se deve tocar ou jogar no lixo. Crianças e animais devem ser afastados do local e é preciso isolar o morcego com um pano ou um balde, até que o Controle de Endemias ou o Controle de Zoonoses do município recolha o animal. Ao ser mordido por um morcego ou por qualquer outro mamífero, deve-se lavar o local com água corrente e sabão e procurar assistência médica imediatamente para tratamento antirrábico.

Para os animais de estimação e de fazenda, a principal forma de prevenção da raiva é a vacinação. “A raiva é uma doença que afeta o sistema nervoso central, que mata em 99,9% dos casos quando não se busca assistência médica no tempo correto. Ela é causada por um vírus e somente os mamíferos a transmitem”, diz a Sesap, em nota.  

NÚMEROS
Prevalência da raiva no RN em 2018 (até 1º de agosto):

21 é o número total de casos de raiva animal
17 desses casos foram registrados em morcegos
foram registrados em raposas
1 carneiro registrado com raiva


Atualizada às 17h22

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